Arrastar ao modelo e pareamento categorial: Um procedimento alternativo para a formação de classes de estímulos
estímulos visuais; discriminação condicional; equivalência de estímulos; arrastar-ao-modelo; gamificação; macacos-prego
Será investigada a possível formação de classes de estímulos equivalentes usando-se um método modificado de se obter relações condicionais em que se usará a resposta de "Arrastar ao Alvo" como uma nova técnica para tarefas ensino de relações condicionais entre estímulos. O desenho de ensino e teste de relações emergentes será utilizado com macacos-prego e com crianças, para verificar os parâmetros translacionais para a obtenção dos melhores resultados com os dois tipos de sujeitos. Este estudo prevê uma fase de modelagem da resposta de arrastar, com o objetivo de estabelecer os pré-requisitos para as respostas de Arrastar ao Alvo, e uma fase de ensino de relações condicionais arbitrárias com reforço para respostas de arrastar estímulos móveis aos estímulos fixos correspondentes. O procedimento envolverá a apresentação de tentativas discretas de “Arrastar ao Alvo”. Em cada tentativa são apresentados simultaneamente n estímulos móveis e n fixos, sendo n => 1 e n <= 3. Estímulos móveis e alvos fixos serão apresentados no início de cada tentativa. As colisões entre móvel e alvo correspondente serão reforçadas, e inicia-se um intervalo entre tentativas de 6 s. As sessões terão duração de até 15 minutos ou até o número de acertos sucessivos programados. Fases sucessivas: Ensino AB, Teste BA, Treinos BA, AB-BA, AC, Teste CA, Treinos CA, AB-AC, Testes BC e CB. Esse método busca aprimorar os processos de discriminação envolvidos, mantendo a base teórica da Equivalência de Estímulos. Comparado ao método tradicional de "Emparelhamento ao Modelo", o "Arrastar ao Alvo" talvez possa oferecer vantagens, com economia de tempo e custos no ensino, e maior similaridade entre ensino e testes o que aumentaria seu potencial de formar classes de estímulos.