News

Banca de DEFESA: LAURA CAROLINE DE CARVALHO DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURA CAROLINE DE CARVALHO DA COSTA
DATA: 19/09/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Teleconferência
TÍTULO:

Raio que o parta: Arquitetura como imagem e sua ressignificação no Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Arquitetura, Raio que o parta, Imagem, Patrimônio, Amazônia


PÁGINAS: 222
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

Esta tese integra a pesquisa “Arquiteturas em busca de enquadramento”, a qual compreende o estudo de exemplares construídos por não-arquitetos no Estado do Pará e de sua relevância para a cultura e identidade arquitetônicas da região. O objeto da pesquisa foi delimitado como o impacto da ressignificação da arquitetura Raio que o parta (RQP) no Pará, por indivíduos que nela habitam ou a percebem na paisagem urbana. Observa-se que esse processo de ressignificação afeta a arquitetura na sua materialidade, pela permanência ou apagamento das fachadas, justificadas pela relação da casa com a afetividade familiar, o valor de antiguidade e a noção de patrimônio, e na imaterialidade, pela apropriação da estética pela imagem, em que os símbolos e desenhos das platibandas e muros viram temas para produtos de consumo e obras de arte. De caráter qualitativo, a pesquisa utilizou como métodos para traçar o percurso de ressignificação dessa arquitetura e sua caracterização o levantamento de fontes documentais (jornais veiculados entre os anos 50 e 60 do século XX), entrevistas semiestruturadas junto a moradores e proprietários de residências Raio que o parta, o mapeamento de residências em Belém (nos distritos administrativos de Belém, Guamá, Sacramenta e Mosqueiro) e nos municípios de Abaetetuba, Bragança, Cametá, Soure, Salvaterra e Santarém, e a coleta de publicações e comentários sobre o Raio que o parta nas redes sociais Facebook e Instagram. Ao questionar a influência da valorização do RQP no seu aspecto imaterial sobre a permanência das obras, concluiu-se que a imaterialidade não garante a manutenção da materialidade arquitetônica, a partir da qual são construídos os vínculos com as experiências vividas pelos moradores. Sendo assim, defende-se que a patrimonialização dessa arquitetura deva começar pela formação dos indivíduos que nela habitam, não somente dos que a reconhecem nas cidades paraenses. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2214565 - CELMA DE NAZARE CHAVES DE SOUZA PONT VIDAL
Externo à Instituição - CRISTIANE ROSE DE SIQUEIRA DUARTE
Presidente - 3342852 - CYBELLE SALVADOR MIRANDA
Externo à Instituição - RENATO DA GAMA-ROSA DA COSTA
Externo à Instituição - RONALDO NONATO FERREIRA MARQUES DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 11/09/2023 10:44
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - bacaba.ufpa.br.bacaba2