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Banca de DEFESA: FELIPE COSTA DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE COSTA DE ALMEIDA
DATA: 31/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PGITEC sala 18
TÍTULO:

Sistemas agroflorestais e dinâmicas urbano-rurais em Tomé-Açu, Pará


PALAVRAS-CHAVES:
periurbano; urbanização extensiva; serviços ambientais, Tomé-Açu, Amazônia

PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

Esta pesquisa consiste em uma análise sobre a formação de assentamentos urbanos e periurbanos e a relação com a produção de sistemas agroflorestais (SAFs) no município de Tomé-Açu, localizado no nordeste paraense. Em Tomé-Açu, atividades relacionadas à mineração, à exploração madeireira e à produção agrícola de monoculturas têm reformulado as paisagens do município e despertado a atenção sobre os reflexos futuros em áreas ambientalmente sensíveis (RODRIGUES; LIMA; LIMA, 2020). Além disso, a expansão paulatina das vilas, povoados e núcleos urbanos também é um fator preponderante e de influência direta nas questões ambientais do município. Em contrapartida, o emprego crescente de SAFs ou agroflorestas em Tomé-Açu é considerado como uma forma de exploração da terra agrícola que apresenta funções socioambientais relevantes ao combinar atividades distintas relacionadas ao plantio de espécies comumente agrícolas e o plantio de espécies florestais (BOLFE; BATISTELLA, 2011). Para além da potencialidade dos benefícios ambientais, esta pesquisa parte do questionamento sobre como os SAFs, enquanto prática econômica, também influenciam as dinâmicas socioespaciais no contexto periurbano ou mesmo urbano em Tomé-Açu. Assim, o objetivo geral deste trabalho consiste em analisar os processos históricos que contribuíram para as transformações socioespaciais em Tomé-Açu, a fim de compreender como a produção de SAFs faz parte do processo de expansão periurbana do município. Utiliza-se concepções teóricas da urbanização extensiva (MONTE-MÓR, 2006) para explicar o crescimento do tecido urbano em Tomé-Açu e os impactos sociais, ambientais e econômicas no território municipal. A partir da estruturação socioespacial do município, analisa-se a estrutura fundiária, a morfologia das ocupações espaciais (núcleo urbano, protonúcleo, aglomerado rural e comunidade tradicional) que constituem a rede urbana e periurbana de Tomé-Açu e, além disso, avalia-se como os SAFs integram a estrutura espacial das ocupações. Acredita-se que a estrutura fundiária e o sistema viário, oriundos do período inicial da ocupação urbana em Tomé-Açu, foram aspectos espaciais que contribuíram para a execução da agricultura familiar dentro dos imóveis rurais e, posteriormente, para a produção de SAFs. Observou-se que dentre as categorias estudadas, os SAFs podem ser elementos estruturantes da organização espacial principalmente de aglomerados rurais, devido serem as ocupações que as atividades rurais são mais expressivas. Concluiu-se também que os aglomerados rurais que integram SAFs são ocupações que possuem maior potencial para alcançar uma condição de uso do solo ambientalmente favorável. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3176293 - ANA CLAUDIA DUARTE CARDOSO
Externo ao Programa - 2423422 - HARLEY SILVA
Presidente - 1152946 - JOSE JULIO FERREIRA LIMA
Notícia cadastrada em: 27/01/2023 09:07
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