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Banca de DEFESA: LEONARDO DE OLIVEIRA BITTENCOURT

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO DE OLIVEIRA BITTENCOURT
DATA: 19/11/2021
HORA: 14:30
LOCAL: será realizada por videoconferência
TÍTULO:

A exposição prolongada ao fluoreto durante a adolescência à fase adulta modula o proteoma hipocampal e gera danos cognitivos associados a um padrão neurodegenerativo no hipocampo de camundongos


PALAVRAS-CHAVES:

fluor; cognição; fluorose;neurotoxicidade; proteômica


PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O flúor (F) é utilizado na fluoretação de águas devido à sua atividade anticariogênica e também está presente naturalmente e por ações antropogênicas em solos e reservatórios, caracterizando-se como um potencial poluente ambiental. Além da fluorose esquelética e dentária em pessoas que vivem em regiões com altos níveis de F, alguns estudos exploraram a associação entre a exposição ao F e danos cognitivos e, embora as evidências indiquem que apenas níveis elevados apresentam um efeito deletério sobre a cognição, um intenso debate tem crescido em relação à segurança da fluoretação artificial do abastecimento de água. Dessa forma, este estudo investigou se a exposição prolongada ao F, da adolescência à fase adulta, sob os paradigmas da fluoretação artificial do abastecimento doméstico de água e da questão ambiental, estaria associada a prejuízos de memória e aprendizagem em camundongos. Para isso, camundongos com 21 dias de idade receberam por 60 dias, 10 mg/L ou 50 mg/L de F na água de beber; o grupo controle recebeu apenas água sem adição de F. Em seguida, as funções cognitivas foram avaliadas pelo teste labirinto aquático de Morris e Esquiva Inibitória, seguido pela coleta de sangue e hipocampo para determinação do nível F plasmático e análise do proteoma hipocampal por espectrometria de massa. Alguns animais foram perfundidos para análises imunohistoquímicas da densidade de neurônios maduros nas regiões CA1, CA3, hilo e giro denteado (GD). Os resultados indicaram que a exposição prolongada ao F da adolescência à idade adulta aumentou a biodisponibilidade plasmática de F e desencadeou prejuízos de memória de curta e longa duração, estando associados à modulação do perfil proteômico global, especialmente de proteínas relacionadas à comunicação sináptica, e um padrão neurodegenerativo nas regiões CA3 e GD. Assim, em uma perspectiva translacional, os achados dão evidências de potenciais alvos moleculares da neurotoxicidade do F no hipocampo, além de reforçarem a segurança de baixas concentrações de F e da necessidade de atenção às pessoas que vivem em regiões endêmicas. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2390863 - ANA CAROLINA ALVES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - BRUNA PUTY SILVA GOMES
Externo ao Programa - 1659023 - JULIANA SILVA CASSOLI
Presidente - 2445539 - RAFAEL RODRIGUES LIMA
Notícia cadastrada em: 10/11/2021 13:35
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