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Banca de QUALIFICAÇÃO: RENILSON CASTRO DE BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENILSON CASTRO DE BARROS
DATA: 02/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reunião do PPGCF
TÍTULO:

ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE Carapa guinaneis Aubl


PALAVRAS-CHAVES:

leishmaniose, cicatrização, limonóides, ácidos graxos


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Estudos anteriores com o óleo de Carapa guianensis demonstraram o potencial antileishmania de seus constituintes. O presente estudo irá avaliar a atividade leishmanicida de C. guianensis. Neste sentido, serão realizados estudos químicos com o óleo das sementes de C. guianensis e de seu extrato etanólicos, sendo caracterizados por métodos cromatográficos e espectrométricos. A atividade antipromastigota será realizada em diferentes parasitos causadores de leishmaniose, sendo determinadas a concentração inibitória 50%. Além disso, serão realizados estudos in sílico para avaliação dos aspectos físico-químicos, farmacocinéticos e toxicidade de limonóides (Gedunina, 6α-acetoxigedunina, metil angolensato, 7-desacetoxi-7-oxogedunina, andirobina, 6-hidroxi-metil angolensato, 17β-hidroxiazadiradiona, 1,2- dihidro-3β-hidroxi-7-desacetoxi-7-oxogedunina, xilocensina K, 11beta-Hidroxigedunina e 6α, 11-11β-diacetoxigedunina) e ácidos graxos (Ácido oleico, Ácido palmítico, Ácido esteárico, ácido araquídico, Ácido mirístico, Ácido palmitoleico, Ácido linoleico). Baseado nestes resultados, foram selecionadas as moléculas para avaliação dos possíveis alvos envolvidos na atividade, seguida da docagem molecular. Em relação aos aspectos físico-químicos, os ácidos graxos violaram o LogP, e apenas o limonoide 11 violou a regra de Lipinski. Um aspecto farmacocinético comum foi que todas as moléculas foram bem absorvidas no intestino e inibiram o CYP. Todos os compostos mostraram toxicidade em algum modelo, sendo os ácidos graxos mutagênicos e carcinogênicos, e os limonoides não mutagênicos e carcinogênicos, pelo menos para ratos. Em modelos in vivo, os ácidos graxos foram menos tóxicos. Ancoragens moleculares foram realizadas nos esteroides COX-2 (15 e 16) e fator 1 alfa induzível por hipóxia para os limonóides (3,6), sendo este último alvo essencial para o desenvolvimento intracelular de leishmania. Os limonóides 3 e 6 parecem ser promissores como agentes leishmanicidas, e os ácidos graxos são promissores como cicatrizantes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREZA DO SOCORRO SILVA DA VEIGA
Interno - 2864838 - CONSUELO YUMIKO YOSHIOKA E SILVA
Presidente - 1219319 - MARIA FANI DOLABELA
Externo à Instituição - MARLIANE BATISTA CAMPOS
Notícia cadastrada em: 28/03/2024 11:11
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