Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO VINICIUS LIMA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO VINICIUS LIMA SANTOS
DATA: 20/12/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Laboratório de morfofisiologia - UEPA
TÍTULO:
PALAVRAS-CHAVES:

variabilidade química; óleo essencial; Aloysia oblanceolata; antinociceptiva.

PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Os óleos essenciais (OE), encontrados na região amazônica, podem contribuir significativamente para o achado de moléculas com potenciais terapêuticos, que podem ser empregadas no desenvolvimento de novos medicamentos. A espécie Aloysia oblanceolata Moldenke (Verbenaceae) é utilizada na medicina tradicional para antibacteriana, fungicida e  larvicida e têm demonstrado potencial farmacológico em estudos pré-clínicos, entretanto essa espécie tem apresentado grande variabilidade química em seu OE. Dessa forma, considerando a importância química e biológica da A. oblanceolata e a necessidade da caracterização química do OE da espécie na região amazônica visando sua aplicação farmacêutica, o presente estudo teve como objetivo analisar variabilidade sazonal da composição química dos óleos essenciais e suas atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e seus efeitos no metabolismo oxidativo in vivo. As folhas foram coletadas no município de Garrafão do Norte e os OEs foram obtidos por hidrodestilação e analisados por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrômetro de Massas (CG-EM). No capítulo I, trata-se da avaliação sazonal e antioxidante do óleo essencial de A. oblanceolata (OEAo), para a avaliação da atividade antioxidante utilizou-se o método do sequestro dos radicais livres DPPH, Ensaio de β-caroteno/ácido linoleico e FRAP que mede a capacidade dos antioxidantes para reduzir o ferro férrico (Fe³⁺). Os resultados mostraram que as variáveis climáticas (radiação, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica) influenciaram o rendimento e na composição química OE e no seu potencial antioxidante; o capítulo II, trata da atividade antinociceptiva e efeitos no metabolismo oxidativo, para a avaliação da atividade antinociceptiva com o efeito analgésico periférico foi utilizado o teste de contorção abdominal induzida por ácido acético e o teste de formalina foi utilizado como experimento de dor inflamatória e metabolismo oxidativo. Os resultados mostraram que os efeitos antinociceptivos no teste de contorção abdominal do OEAo nas doses de 50 e 100 mg/kg reduziram os números de contorções comparados com a indometacina (5 mg/kg) que é a droga padrão, no teste de formalina na primeira fase, não teve efeito nas doses do OEAo enquanto que na segunda fase, as doses de 50 e 100 mg/kg tiveram eficácia; o capítulo III, trata da atividade anti-inflamatória, para avaliação da atividade foi realizado o teste peritonite induzida por carragenina e o edema de pata. Os resultados mostraram que no teste peritonite induzida por carragenina nas doses de 50 e 100 mg/kg diminuiu significativamente o acúmulo de neutrófilos na cavidade peritoneal dos ratos no tempo de 4 horas.             

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 327780 - JOSE GUILHERME SOARES MAIA
Interno - 1682369 - CRISTIANE DO SOCORRO FERRAZ MAIA
Externo ao Programa - 2769755 - JOYCE KELLY DO ROSARIO DA SILVA