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Banca de DEFESA: BRENDA COSTA DA CONCEIÇÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA COSTA DA CONCEIÇÃO
DATA: 28/06/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Sala de reuniões do PPGCF
TÍTULO:

Investigação da toxicidade oral aguda e propriedades farmacológicas de uma espécie vegetal do gênero Chamaecrista


PALAVRAS-CHAVES:

Chamaecrista diphylla, efeito antinociceptivo, plantas medicinais, dor.


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O uso de plantas medicinais é uma prática histórica que ao longo dos anos tem ganhado maior visibilidade no meio científico, isso porque várias espécies vêm demonstrando potenciais terapêuticos importantes para o avanço de muitas terapias. A dor, por outro lado, está presente nos seres humanos desde os primórdios, considerada uma sensação desagradável relacionada a uma lesão real ou potencial dos tecidos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a toxicidade oral aguda do extrato etanólico Chamaecrista diphylla (EECd), sua possível atividade antinociceptiva e investigar seu mecanismo de ação antinociceptivo. Para a realização desta pesquisa foram usados ratos Wistar fêmeas (n=20) e camundondos Swiss machos (n=71). A toxicidade do extrato foi testada em ratas com a dose de 2.000mg/kg feita por gavagem de acordo com a OECD nº420, a fim de avaliar a toxicidade aguda do extrato; os animais foram avaliados durante as primeira 4 horas, seguido de avaliação durante 14 dias, bem como foram avaliados os parâmetros de locomoção e emocionalidade dos animais através do teste do campo aberto. Para a avaliar os parâmetros bioquímicos e histopatológicos, no 15 dia foram coletados sangue por punção cardíaca e órgãos para avaliação de possíveis danos sistêmicos. Para o teste de contorção abdominal utilizou-se o ácido acético a 0,6%. O teste foi realizado em camundongos, tratados com EECd por gavagem previamente e posteriormente administrado o ácido acético por via intraperitoneal. Bem como para investigação do mecanismo de ação também foi utilizado o modelo de contorção de ácido acético, porém, neste teste, os animais receberam antagonistas dos sistemas opioides (naloxona), colinérgicos (atropina), beta adrenérgicos (propranolol) e de canais de potássio (glibenclamida), 15 minutos antes da administração de EECd. Os resultados demonstraram que EECd mesmo em sua dose de 2.000mg/kg não causou nenhuma reação considerada tóxica para o animal em todas as avaliações realizadas. No teste de contorções foi possível visualizar a concentração inibitória média (IC50=127,11mg/kg). Na investigação do mecanismo de ação de EECd, o antagonista colinérgico e o antagonista beta adrenérgico demonstraram reverter o efeito antinociceptivo de EECd. Em conjunto, tais resultados demonstram pela primeira vez na literatura a segurança do uso de EECd mesmo em sua dose máxima observada neste estudo, como também sugere que as vias dos receptores colinérgicos e beta adrenérgicos podem estar envolvidas na atividade antinociceptiva de EECd. Novas pesquisas são necessárias para explorar mais do potencial farmacológico da espécie em diferentes modelos experimentais e propostas terapêuticas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON BENTES DE LIMA
Presidente - 2354819 - ENEAS DE ANDRADE FONTES JUNIOR
Interno - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 26/06/2023 11:28
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