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Banca de DEFESA: LINA GLAUCIA DANTAS ELIAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LINA GLAUCIA DANTAS ELIAS
DATA: 23/04/2024
HORA: 09:30
LOCAL: PGEDA
TÍTULO:

“Endoeducação” de mulheres quilombolas: atravessamentos de saberes. Práticas sociais e pedagógica da ruralidade das trabalhadoras artesãs do quilombo Genipaúba no município de Abaetetuba-PA


PALAVRAS-CHAVES:

Saberes e práticas sociais; Trabalhadoras Quilombolas; Comunidades Quilombolas; Endoeducação de Trabalhadoras Quilombolas. 


PÁGINAS: 283
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Rural
RESUMO:

A investigação em andamento apresenta como objeto de estudo a relação entre os saberes das
trabalhadoras rurais e artesãs e a ‘educação da vida’ tal como elas ocorrem na Comunidade
Quilombola “Sagrado Coração de Jesus” no rio Genipaúba. Assim busco verificar se os saberes e
práticas sociais das trabalhadoras rurais e artesãs da Comunidade Quilombola “Sagrado Coração de
Jesus” do rio Genipaúba, dinamizam processos educativos de partilha de produção social de
existência, que possibilitem um movimento de resistência e manutenção da sociabilidade
quilombolas, frente à sociabilidade na lógica do capital. Utilizou-se como aporte teórico, as ideias de
Gramsci (1988) quanto a hegemonia e contra-hegemonia, visto que, tanto o Estado, quanto a
sociedade civil estão perpassados pela luta de classes, o conceito de experiência que Thompson
(1987), elabora possibilitando compreender e analisar os saberes das trabalhadoras rurais. O de Freire
(1977, 1982) e Brandão (2002), ao afirmarem o processo de endoeducação, em que aprender é
participar de vivências culturais em que, ao participar de tais eventos fundadores, cada um de nós se
reinventa a si mesmo. E outros estudos sobre as mulheres quilombolas, quilombos na Amazônia
Tocantina, organização social das trabalhadoras, e as disputas produzidas no seu interior e as
interferências do capital trazidas por meio do agronegócio, pelas relações comerciais e produtivas.
Constatou-se que essas mulheres quilombolas assumem um fazer e um saber partilhados,
privilegiando a preservação da ancestralidade, do território, o cuidado e cultivo das relações
comunitárias, o trabalho, e as formas de viver e estar no mundo, que reforçam as práticas de
existência nas águas dos rios, nas roças, nos quintais, e na criação de biojóias, corroborando com suas
experiências de lutas a manutenção da sociabilidade quilombola, em um movimento contra
hegemônico frente às interferências na lógica do capital.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2190546 - GILMAR PEREIRA DA SILVA
Interno - 2321894 - DORIEDSON DO SOCORRO RODRIGUES
Externo ao Programa - 2835103 - BENEDITA ALCIDEMA COELHO DOS SANTOS MAGALHAES
Externo ao Programa - 1347712 - SALOMAO ANTONIO MUFARREJ HAGE
Externo ao Programa - 326220 - ZELIA AMADOR DE DEUS
Externo à Instituição - IVANILDE APOLUCENO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 13/03/2024 16:03
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