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Banca de QUALIFICAÇÃO: LEONARDO ROCHA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO ROCHA SANTOS
DATA: 31/08/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

DIATOMÁCEAS COMO BIOINDICADORES EM ECOSSISTEMAS LÓTICOS: UM ESTUDO DE CASO NA ILHA DE COTIJUBA, BELÉM (PA).


PALAVRAS-CHAVES:

Ambientes Lóticos. Efeitos Antrópicos. Monitoramento Ambiental. Ilha de Cotijuba. Diatomáceas.


PÁGINAS: 23
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:

Os ambientes lóticos desempenham um papel crucial na manutenção da biodiversidade. Esses ambientes atuam como fontes de água potável, subsídio para atividades pesqueiras, manutenção da biota, dentre outros. Esse ecossistema, caracterizado pelo fluxo contínuo de água, cria condições propícias para o desenvolvimento de grande diversidade de organismos aquáticos e terrestres. No entanto, a biodiversidade nesses ambientes vem sofrendo um declínio crescente devido às atividades humanas desordenadas. A urbanização desenfreada, a produção industrial intensa, a expansão agrícola, dentre outras atividades, têm causado significativos danos a esse meio. Na região norte do Brasil, a crescente urbanização das metrópoles amazônicas, e seu entorno, se deve muito ao fato socioeconômico. A cidade de Belém (PA) é uma capital peninsular e insular composta por 39 ilhas, cujo processo de metropolização é relativamente recente. A urbanização desordenada e marginal vem afetando seriamente a biodiversidade local, principalmente na região das ilhas, o que vem chamando atenção de vários setores da sociedade para a necessidade da preservação de alguns espaços e do uso sustentável dos recursos. A ilha de Cotijuba, que compõe o complexo insular do município de Belém, faz parte do estuário amazônico, sendo assim uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) e candidata à Unidade de Conservação Ambiental de Uso Sustentável. Contudo, mesmo afastada do centro urbano, esta ilha enfrenta problemas de urbanização desordenada, desmatamento, construções em áreas impróprias e lixões a céu aberto. Para rastrear e quantificar os impactos em ambientes como este, o uso de bioindicadores como macro invertebrados, zooplâncton e fitoplâncton vêm sendo de extrema importância. Do ponto de vista do fitoplâncton, as diatomáceas são um grupo relevante no papel de indicadores ambientais; sua taxonomia e adaptação morfológica os torna seres sensíveis e capazes de responder à grande parte dos estímulos ambientais, químicos e/ou físicos. Assim, este trabalho visa a análise de assembleias de diatomáceas, a fim de caracterizar as associações e correlacioná-las às possíveis alterações ambientais ocorrentes na ilha de Cotijuba. Para isto, serão coletadas amostras de sedimento provenientes de testemunhos de 25 cm a 1 metro de espessura, e coleta de água por rede de plâncton, seguindo o ciclo de marés em diferentes pontos da ilha, incluindo as praias do Farol, Vai Quem Quer e praia Funda (Ponta da Romana). Estas coletas serão realizadas em diferentes períodos que regem o clima amazônico. Para a recuperação e contagem das diatomáceas, serão utilizadas técnicas usuais de preparação de lâminas para microrganismos silicosos, as quais serão lidasem microscópio biológico com sistema de captura de imagens. Além disso, o imageamento também será obtido por microscopia eletrônica de varredura. O levantamento da associação de diatomáceas e a sua distribuição espacial na zona estuarina de Cotijuba, fornecerão informações valiosas para o avanço sobre o conhecimento científico deste grupo, além ainda de gerar dados relevantes para a implementação de medidas de conservação, monitoramento e gestão sustentável dos ecossistemas da ilha de Cotijuba.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 517.984.412-68 - ANA PAULA LINHARES PEREIRA - MPEG
Externo à Instituição - DENYS JOSE XAVIER FERREIRA
Externo à Instituição - FABIO CAMPOS PAMPLONA RIBEIRO
Externo à Instituição - PRYSCILLA DENISE ALMEIDA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 16/08/2023 13:27
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