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Banca de DEFESA: RAFAELE DA SILVA SAMPAIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELE DA SILVA SAMPAIO
DATA: 13/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

"INFLUÊNCIA HIDROLÓGICA NA DINÂMICA MULTI-TEMPORAL (1995-2021) DA LINHA FLUVIAL NA REGIÃO DE SANTARÉM (BAIXO AMAZONAS/PARÁ)".


PALAVRAS-CHAVES:

Baixo Amazonas; Linha fluvial; Terras Caídas; DSAS; Mann-Kendall.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:

A Bacia Amazônica apresenta uma complexa dinâmica influenciada por componentes
fluviométricos (cota, vazão) e meteorológicos (pluviosidade, clima, eventos extremos). Também
ocorrem fenômenos conhecidos regionalmente como Terras Caídas e Crescidas que são
desbarrancamentos nas margens do rio Amazonas que acontecem em trechos margeados por
depósitos fluviais e elevações do nível da terra. Estes afetam a linha fluvial (LF) das margens. Foram
realizadas análises das condicionantes hidrometeorológicas, determinando as variabilidades temporais
e espaciais dos aspectos meteorológicos (temperatura e precipitação), hidrológicos (vazão e cota
fluviométrica), destacando anomalias ENOS (El Nino e La Nina). E a identificação dos locais que
sofrem com os processos de erosão e/ou acreção da LF para observar as mudanças ocorridas nas
margens. A área de trabalho situa-se na região oeste do estado de Pará, na mesorregião do Baixo
Amazonas, na microrregião de Santarém e na margem direita do rio Tapajós, na sua confluência com o
rio Amazonas. Para alcançar os resultados foi realizada a aquisição de dados de séries de
precipitação, vazão e cotas dos rios (de 1955 a 2021) e imagens de satélite Landsat (1995; 2000; 2008;
2015 e 2021). Foram utilizados os softwares R Studio e Minitab para a análise de tendências através
do teste não paramétrico de Mann-Kendall e o Digital Shoreline Analysis System (DSAS) para
identificar mudanças da LF com os parâmetros NSM, LRR e EPR no período de 26 anos de análise.
Ocorreram tendências positivas na vazão e no nível do rio Amazonas e houve a estacionariedade dos
dados pluviométricos. O setor I do rio Amazonas apontou tendência maior à erosão, com taxa média de
erosão de -381,49 m e taxa média de acreção de 244,81 m, as taxas médias de variação são de -6,49
m/ano (EPR) e -7,15 m/ano (LRR). O setor II do rio Amazonas é altamente erosivo com taxa média de
erosão de -148,56 m e taxa média de acreção de 34,29 m, as taxas médias de variação de -4,76 m/ano
(EPR) e 5,34 m/ano (LRR). O setor do rio Tapajós tem um comportamento erosivo na margem
esquerda e de acreção na margem direita com taxas médias de erosão e de acreção respectivamente
de -40,54 m e 21,49 m, as taxas médias de variação de -1,22 m/ano (EPR) e -1,28 m/ano (LRR). Nas
áreas de várzea (setor I e II do rio Amazonas), formada pela Planície Amazônica, as taxas tanto de
erosão quanto de acreção são maiores se comparado às áreas formadas pelos Patamares do Tapajós
(setor do rio Tapajós).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES SOUZA SANTOS
Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO
Externo à Instituição - VALDIR DO AMARAL VAZ MANSO
Notícia cadastrada em: 13/04/2023 11:01
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