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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE AUGUSTO DO NASCIMENTO MONTEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE AUGUSTO DO NASCIMENTO MONTEIRO
DATA: 19/10/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Instituto de Ciências Biológicas
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO IN VIVO DO POTENCIAL EFEITO PROTETOR DA PROLACTINA CONTRA DANOS TÓXICOS DO MERCÚRIO EM ORGANISMO AQUÁTICO


PALAVRAS-CHAVES:

Mercúrio, prolactina, genotoxicidade, estresse oxidativo, citotoxicidade, metais pesados, Astronotus ocellatus.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
SUBÁREA: Biologia Molecular
RESUMO:

De um modo geral, grande parte dos resíduos produzidos, sejam eles lançados na atmosfera ou no solo, acabam tendo como destino final, via chuva e escoamento superficial, os corpos hídricos. A contaminação por metais pesados é preocupante, uma vez que são altamente tóxicos e podem induzir danos no DNA. Metais como o mercúrio (Hg), pelo fato de não serem biodegradáveis, acumulamse nos organismos ao longo de suas vidas (bioacumulação) e ao longo das cadeias alimentares (biomagnificação), podendo atingir elevadas concentrações ao chegar no homem. A maioria das comunidades ribeirinhas apresenta na dieta elevado consumo de peixes, aumentando, assim, o risco de exposição a metais pesados. A contaminação humana pelo mercúrio presente na água e nos alimentos é de extrema importância, haja vista ter sido responsável por trágicos episódios de intoxicação, como os ocorridos em Minamata (Japão), nas décadas de 50 e 60, e no Iraque na década de 70. O hormônio prolactina (PRL) é uma proteína produzida e secretada principalmente pelos lactótrofos da adenohipófise, cuja função melhor conhecida é a lactação, apesar de possuir mais de 300 atividades biológicas. Em trabalho passado, nosso grupo de pesquisa identificou a ação citoprotetora da PRL in vitro em linhagens celulares humanas submetidas a efeitos citotóxicos e mutagênicos de metilmercúrio (MeHg). A PRL atuou como fator co-mitogênico e inibidor de apoptose. O presente estudo objetiva investigar in vivo o potencial citoprotetor da PRL contra a ação tóxica do MeHg em organismo aquático (peixe Apaiari, espécie Astronotus ocellatus). Os apaiaris reberão contaminação trófica de MeHg através de exemplares vivos de larvas de Zophobas morio. Serão utilizados biomarcadores de genotoxicidade (teste do micronúcleo e ensaio cometa), biomarcadores enzimáticos (enzimas antioxidantes glutationa peroxidase, catalase e superóxido dismutase) e análises histopatológicas (fígado e cérebro). A confirmação do efeito protetor desse hormônio permitirá inferir que a suplementação de PRL pode ser eficaz em proteger populações humanas expostas ao mercúrio.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2696109 - ADRIANA COSTA GUIMARAES
Externo à Instituição - AUGUSTO CESAR PAES DE SOUZA
Interno - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Presidente - 2178367 - ROMMEL MARIO RODRIGUEZ BURBANO
Notícia cadastrada em: 01/10/2021 09:45
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