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Banca de DEFESA: ANA LIGIA DE BRITO OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LIGIA DE BRITO OLIVEIRA
DATA: 21/12/2022
HORA: 09:30
LOCAL: Faculdade de Farmácia e Link da videochamada: https://meet.google.com/qhg-zeha-dpi
TÍTULO:

Caracterização epidemiológica, clínica e laboratorial de pacientes sépticos diagnosticados com covid-
19 e sem covid-19 em unidade de terapia intensiva (UTI): identificação de biomarcadores.


PALAVRAS-CHAVES:

Sepse; COVID-19; Inflamação; Biomarcadores


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A sepse é uma doença sistêmica com risco de vida atribuída a uma resposta desregulada do
hospedeiro à infecção. A sepse é um grave problema de saúde pública que mata cerca de 11
milhões de pessoas anualmente. Em dezembro de 2019, uma nova condição de pneumonia
denominada doença de coronavírus 2019 (COVID-19), causada pela síndrome respiratória
aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), surgiu e resultou em mais de 1,5 milhões de
mortes em todo o mundo. Embora existam algumas características únicas pertinentes ao
COVID-19, muitas de suas manifestações agudas são semelhantes à sepse causada por outros
patógenos já que essas duas condições compartilham muitas características fisiopatológicas e
clínicas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar características
epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes sépticos diagnosticados com COVID-19
e sem COVID- 19 em unidade de terapia intensiva (UTI) para assim identificar possíveis
biomarcadores associados ao agravamento de sepse nesses pacientes. Este estudo foi realizado
a partir da análise de prontuários e/ou amostras de plasma de pacientes atendidos em UTI de
um Hospital de Belém/PA em dois períodos 2020 (1º período) e 2021 (2º período). Na
primeira etapa do estudo foram incluídos 200 participantes diagnosticados com COVID-19
internados em enfermaria e UTI. Na segunda etapa do estudo a população de estudo foi
composta por 402 pacientes internados em UTI no período de Fevereiro à Junho de 2021. Por
fim, observamos que a maioria dos casos de sepse com COVID foram por sepse clínica. Os
marcadores de Dímero D, PCR, IL-6 e IL-10 foram preditivos em determinar em curso clínico
de COVID-19, em particular para as formas mais grave de sepse. A mortalidade por sepse na
UTI do hospital foi de 22,3%, sendo que o choque séptico foi o agravamento mais
representativo dos casos de óbitos em pacientes diagnosticados ou não com COVID. O
envelhecimento e comorbidades foi associado ao aumento do risco de sepse além disso, eles
apresentam menor sobrevida quanto maior tempo internação na UTI. O aumento nos valores
de RPL e RNL foi associada a piora clínica e mortalidade tanto em pacientes sem COVID
como com COVID. A redução de hemácias e hemoglobina foi associada a piora clínica e
mortalidade em pacientes com COVID. A partir destes dados, o estudo apresenta descobertas
sobre biomarcadores que podem ser relevantes na estratificação de risco, diagnóstico,
identificação da gravidade da sepse que auxiliam na escolha das medidas de cuidado de
pacientes com sepse diagnosticados ou não com COVID-19.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2384036 - ALEJANDRO FERRAZ DO PRADO
Externo à Instituição - ANDRE LUIS LACERDA BACHI
Presidente - 1682681 - MARTA CHAGAS MONTEIRO
Interno - 2178367 - ROMMEL MARIO RODRIGUEZ BURBANO
Notícia cadastrada em: 15/12/2022 11:26
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