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Banca de DEFESA: DIEGO RODRIGUES DE PAULA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO RODRIGUES DE PAULA
DATA: 30/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Paulo Mendes (Instituto de Ciências Biológicas/UFPA)
TÍTULO:

"RUPTURA TOTAL DO TENDÃO DE AQUILES INDUZ RESPOSTA INFLAMATÓRIA E ATIVAÇÃO GLIAL NA MEDULA ESPINHAL DE CAMUNDONGOS"


PALAVRAS-CHAVES:

Glia, Oxido nítrico, tendinopatia, medula espinhal.


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A ruptura do tendão de Aquiles é um acidente comum que afeta atletas profissionais e recreativos. Sintomomas álgicos agudos e crônicos são comumente observados em pacientes após ruptura, geralmete associados a resposta inflamatória local. Os fatores que causam sensibilidade exagerada à dor em pacientes sintomáticos são pouco compreendidos. Evidências sugerem que a ruptura do tendão de Aquiles, não se restringe as alterações estruturias do tecido, mas é capaz de induzir alterações no sistema nervoso central (SNC). Nesse sentido, este estudo objetivou avaliar o impacto da ruptura do tendão de Aquiles no perfil bioquímico e histológico na medula espinhal (L5) e na resposta nociceptiva em modelo murino. Os animais, após cirurgia de tenotomia do tendão de Aquiles, foram divididos em dois grupos: controle (sem ruptura) e Ruptura (tenotomizados). A sensibilidade mecânica foi avaliada através do teste de von Frey no 7° e 14° dia pos tenotomia (dpt). A reatividade glial foi avaliada por imuno-histoquímica para microglia (IBA-1) e astrócitos (GFAP), e a resposta inflamatória foi avaliada por imunofluorscência para NOS-2 e COX-2 em 7 e 14 dpt. Quantificamos os níveis de nitrito na região lombar, por dosagem bioquímica (método de Griess). Demonstramos, pelo teste de sensibilidade mecânica, hiperalgesia na pata ipsilateral do grupo rompido no 7º e 14º dpt quando comparado ao grupo controle. Esse fenômeno foi acompanhado por hiperativação de astrócitos e micróglia em áreas de processamento sensorial da medula espinhal L5, predominantemente no lado ipsilateral à lesão do tendão. Identificamos ativação inflamatória através da expressão de COX-2 e NOS-2, exclusivamente no 14° dpt. Esses dados foram sustentados por achados bioquímicos que demonstraram elevação significativa dos níveis de nitrito na medula espinhal lombar dos animais submetidos à ruptura do tendão de Aquiles em 7 e 14 dpt. O presente estudo demonstrou pela primeira vez que a ruptura total do tendão de Aquiles induz resposta neuroinflamatória associada a ativação glial na medula espinhal (L5) de camundongos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Externo à Instituição - LUANA KETLEN REIS LEÃO DA PENHA
Externo ao Programa - 2942331 - SUELLEN ALESSANDRA SOARES DE MORAES
Notícia cadastrada em: 26/05/2022 16:37
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