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Banca de DEFESA: LORENA ARAUJO DA CUNHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LORENA ARAUJO DA CUNHA
DATA: 18/04/2022
HORA: 09:00
LOCAL: SALA PAT 07 (ICB/UFPA)
TÍTULO:

AVALIAÇÃO IN VIVO DO POTENCIAL EFEITO PROTETOR DA PROLACTINA CONTRA OS DANOS CAUSADOS PELO METHILMERCÚRIO


PALAVRAS-CHAVES:

Metilmerrcúrio, Prolactina, citotoxicidade, genotoxicidade, estresse oxidativo, danos histológicos.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Metais biodegradáveis, como o mercúrio, acumulam-se nos organismos vivos ao longo de suas vidas (bioacumulação) e também nas teias tróficas (biomagnificação), podendo atingir altas concentrações em humanos. A contaminação de humanos por mercúrio encontrado na água potável e nos alimentos pode ser comum, principalmente em comunidades ribeirinhas que dependem do  pescado como principal fonte de proteína. Estudos in vitro, com linhagens celulares humanas expostas aos metilmercúrio mostraram que a prolactina possui propriedades citoprotetoras contra efeitos citotóxicos e mutagênicos deste metal, podendo atuar como fator co-mitogênico e inibidor de apoptose. O presente estudo investigou, in vivo, o potencial protetor da prolactina contra os efeitos tóxicos do metilmercúrio em mamíferos, utilizando o camundongo (Mus musculus) como modelo. Biomarcadores de genotoxicidade (ensaio cometa e teste do micronúcleo) e de estresse oxidativo (peroxidação lipídica e atividade das enzimas CAT e SOD), juntamente com análises histológicas (em amostras de tecidos hepático, renal e encefálico) e bioquímicas (parâmetros renais e hepáticos e dosagem de Hg e PRL no sangue), foram utilizados para verificar o potencial protetor da prolactina em camundongos expostos ao metilmercúrio. Foi observada, de maneira mais expressiva, uma redução nas alterações dos parâmetros bioquímicos renais e hepáticos e dos efeitos mutagênicos na presença da prolactina, em comparação com os efeitos isolados do metal. Quando a prolactina foi usada junto com o metal, também foi observado uma diminuição dos danos histológicos e um aumento da atividade da enzima SOD. Os resultados do estudo indicam que a prolactina possui efeitos protetores contra os impactos tóxicos do metilmercúrio.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1263503 - MARCELO DE OLIVEIRA BAHIA
Externo ao Programa - 2445539 - RAFAEL RODRIGUES LIMA
Presidente - 2178367 - ROMMEL MARIO RODRIGUEZ BURBANO
Notícia cadastrada em: 11/04/2022 14:51
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