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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRYO ORFI DE ALMADA VILHENA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRYO ORFI DE ALMADA VILHENA
DATA: 15/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala SAT-04 - ICB - UFPA
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS BIOMOLECULARES, BIOQUÍMICAS E CITOLÓGICAS PARA AFERIÇÃO DE SEGURABILIDADE E USABILIDADE DE FRAÇÕES OBTIDAS POR FLUÍDO EM ESTADO SUPERCRÍTICO DE FRUTOS DO MURUCI (Byrsonima crassifolia)


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia. Citogenotoxicidade. Mutagenicidade. Nutracêutico.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A Amazônia detém a maior biodiversidade do planeta e, neste contexto, abriga diversas espécies vegetais que sintetizam biomoléculas que podem ser úteis para a espécie humana e o bem comum. A espécie vegetal Byrsonima crassifolia, conhecida popularmente como “muruci/murici” é uma planta da família Malpighiaceae que possui ampla distribuição pelo território amazônico e seus frutos possuem alto teor de compostos fenólicos e ácidos graxos – moléculas estas que exibem diferentes atividades biológicas. A tecnologia de extração com fluido em estado supercrítico (FES) possibilita a obtenção de extratos puros, além de ser possível parametrizar as condições de extração para obtenção de moléculas com perfis químicos diferentes. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é investigar o perfil citogenotóxico e mutagênico das frações polar e apolar obtidas com FES dos frutos de B. crassifolia nas linhagens celulares ACP02 (adenocarcinoma gástrico) e MNP01 (mucosa gástrica normal) de origem estomacal. Para tal, foram utilizados o ensaio de colorimetria para avaliação citotóxica e possível efeito citoprotetor, eletroforese de célula única para avaliação de genotoxicidade e antigenotoxicidade e o teste de micronúcleos com bloqueio de citocinese para avalição de mutagenicidade. Como resultados foi observado que ambos extratos (polar e apolar) não exibem perfil citotóxico para as linhagens testadas; o efeito citoprotetor frente ao estresse por doxorrubicina (DOX) foi observado para a fração polar e, os dados apontam que o extrato apolar apresenta sinergia com a doxorrubicina, diminuindo a viabilidade celular da linhagem ACP02; foi percebido também que o aumento do tempo de exposição das células com o extrato polar aumenta a viabilidade celular frente ao estresse por DOX, enquanto que o extrato apolar diminui a viabilidade celular – achados estes a necessidade da célula em precisar de tempo para metabolizar as moléculas presentes nos extratos. Em relação a atividade genotóxica analisada com o ensaio cometa, primariamente não foi percebido atividade genotóxica. Portanto, as evidências sugerem um potencial uso da fração polar como nutracêuticos e/ou a incorporação deste extrato em dispositivos biotecnológicos; já a fração apolar poderá ser utilizada como adjuvante para profilaxia de neoplasias, por exemplo – sendo necessárias investigações refinadas para aferição do mecanismo de ação, bem como a extrapolação para modelos animais e posteriores ensaios clínicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 327067 - JULIO CESAR PIECZARKA
Interno - 1810764 - LUCIANA PEREIRA XAVIER
Externo ao Programa - 2568062 - BARBARELLA DE MATOS MACCHI
Externo ao Programa - 1263503 - MARCELO DE OLIVEIRA BAHIA
Notícia cadastrada em: 08/03/2024 09:36
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