“O MEIO AMBIENTE E A DIMENSÃO DA MOBILIDADE URBANA. O CASO DO PROJETO “AÇÃO METRÓPOLE” E AS CONTRADIÇÕES DO PROLONGAMENTO DA AVENIDA JOÃO PAULO II”
Mobilidade; Transporte; Ambiente; Gestão; Território; Impactos
A tese em curso pretende contextualizar o Projeto Ação Metrópole em sua Segunda Fase, a qual equivale ao Prolongamento da Avenida João Paulo II e suas intercorrências infraestruturais e ambientais advindas dos investimentos em mobilidade urbana. O Projeto Ação Metrópole, em sua fase II, que implicou no processo do prolongamento da Av. João Paulo II, viabilizou uma nova rota de acesso ao centro de Belém, por um lado; e de saída, por outro lado, rumo às cidade que fazem parte de sua região metropolitana. O redesenho de circulação do transporte automotivo que o prolongamento da Avenida gerou, além de impactos na dimensão ambiental urbana, contribuiu para a expansão do consumo de terrenos para a incorporação de empreendimentos imobiliários. A concepção desse projeto infraestrutural de grande porte deveria expressar o desejo da comunidade local e dela ter o principal respaldo para a sua execução. Entretanto, esse aspecto político mante-se praticamente ausente durante as fases da exequibilidade das obras. A consequência na atualidade podem ser perceptíveis nos impactos da alteração do clima local; na mudança de padrões da qualidade da águas nos reservatórios do Agua Preta e Bolonha; na supressão da grande parte da vegetação da área do Parque Ambiental do Utinga; na dizimação de fauna e flora e no risco futuro da depreciação da qualidade de vida dos moradores da região metropolitana. Nesse sentido, se pretende apresentar, como produto da tese, um PLANO DE AÇÃO AMBIENTAL E MOBILIDADE URBANA para melhor gerir a dinâmica local.