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Banca de QUALIFICAÇÃO: FABRICIO NILO LIMA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABRICIO NILO LIMA DA SILVA
DATA: 14/01/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório do ICB
TÍTULO:

Piscicultura e Estudo Zootécnico e Morfológico do Sistema Digestório de Juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier alimentados com farelos e óleos vegetais no Arquipélago do Marajó, Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

 Nutrição; Crescimento; Digestibilidade; Histologia; Cadeia Produtiva.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Aqüicultura
ESPECIALIDADE: Piscicultura
RESUMO:

Este trabalho teve por objetivo caracterizar os aspectos socioeconômicos e da produção do tambaqui (Colossoma macropomum) no arquipélago do Marajó, bem como, avaliar os farelos e óleos de buriti (Mauritia flexuosa), dendê (Elaeis guineenses) e coco (Cocos nucifera)na alimentação da espécie. Para análise socioeconômica dos piscicultores e da produção do C. macropomumfoi elaborado um questionário semiestruturado, aplicado para 80 produtores, no período de outubro de 2016 a abril de 2018 no Marajó. Após análise, verificamos que todos os piscicultores são do sexo masculino, a principal fonte de renda é a agricultura familiar, sendo a piscicultura uma atividade secundária; 84% deles praticam o sistema extensivo; 37% criam tambaquis em viveiros escavados. Os piscicultores utilizaram para alimentação da espécie o buriti, dendêe coco. Detectamos que a piscicultura do C. macropomumpode ser uma alternativa para alavancar a cadeia produtiva na região. Assim, sugerimos ações extensionistas para a capacitação dos piscicultores em boas práticas de manejo e formulações de rações para a espécie. Para avaliar os farelos como dietas alternativas, foram utilizados 210 juvenis de tambaqui com peso médio de 4,6 ± 0,3 g, distribuídos em 21 caixas de polietileno com capacidade de 100 L. Foram elaboradas sete dietas experimentais (32% PB, uma controle e seis com 10 e 30% de farelo de buriti, coco e dendê, respectivamente). Os animais foram arraçoados seis vezes ao dia (08:00, 10:00, 12:00, 14:00, 16:00 e 18:00 h), até a saciedade. O delineamento foi com três repetições para cada nível de dieta, por um período de 60 dias. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey a 5%. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) no desempenho zootécnico e na carcaça dos animais, para a conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica, umidade e o extrato etéreo. No entanto, apresentaram diferenças significativas (p<0,05) na sobrevivência, no índice hepatossomático, no ganho de peso final e diário, bem como, na carcaça de tambaqui, para proteína bruta e cinzas. Indivíduos alimentados com 30% de buriti na dieta obtiveram maior ganho de peso total (24,87 g) em relação aos demais tratamentos. Maior percentual (100%) em sobrevivência, foram observados em peixes alimentados com buriti e dendê na ração. Animais alimentados com as dietas controle e coco, apresentaram taxa de sobrevivência abaixo de (86,66%). Tambaquis alimentados com 30% de dendê na dieta apresentaram maior índice hepatossomático (4,01). Peixes alimentados com 10% (18,63) e 30% (18,60)de buriti apresentaram maiores teores de proteína, sendo que o conteúdo de cinzas foi maior (6,77) em peixes alimentados com 10% de coco, quando comparados aos demais tratamentos. Dessa forma, recomendamos o uso de 30% do farelo de buritiem dietas para juvenis de C. macropomum.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152695 - ROSSINEIDE MARTINS DA ROCHA
Interno - 1656792 - MARCOS FERREIRA BRABO
Externo ao Programa - 1488306 - CARLOS ALBERTO MARTINS CORDEIRO
Externo ao Programa - 1181595 - MARIA AUXILIADORA PANTOJA FERREIRA
Externo ao Programa - 1358305 - SIMONE DO SOCORRO DAMASCENO SANTOS
Externo à Instituição - LIAN VALENTE BRANDAO
Notícia cadastrada em: 20/12/2018 16:00
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