Notícias

Banca de DEFESA: LUANA DE NAZARE DOS ANJOS AIRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA DE NAZARE DOS ANJOS AIRES
DATA: 06/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: on line google meet
TÍTULO:

Determinação do coeficiente de digestibilidade aparente do concentrado proteico de soja para formas jovens de pirarucu (Arapaima gigas)


PALAVRAS-CHAVES:

Digestão. Espécies amazônicas. Nutrição de peixe. Fontes proteicas vegetais.


PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Exigências Nutricionais dos Animais
RESUMO:

O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe carnívoro nativo da bacia amazônica, possui características favoráveis para a criação em cativeiro, tais como: rápido crescimento, podendo atingir até 12 kg no primeiro ano de criação; tem respiração aérea, sendo resistente a baixos níveis de oxigênio dissolvido na água; pode ser treinado a receber rações comerciais; possui alto rendimento de filé, que tem elevado valor no mercado. Contudo, é uma espécie de elevada exigência proteica, e as principais fontes utilizadas nas formulações de rações completas são de origem animal, principalmente farinha de peixe, insumo finito e de elevado valor comercial. Portanto, torna-se essencial buscar fontes proteicas alternativas a esse insumo, como o Concentrado Proteico de Soja (CPS), que apresenta elevado teor proteico e baixa concentração de fatores antinutricionais devido ao seu processamento. Existem várias avaliações feitas com o farelo de soja, mas pouco se conhece sobre a qualidade nutricional do CPS para um carnívoro como o pirarucu. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar os Coeficientes de Digestibilidade Aparente (CDAs) da Matéria Seca (MS), da Proteína Bruta (PB), e da Energia Bruta (EB) do CPS para duas classes de peso do pirarucu (I e II) e comparar com o CDA do farelo de soja (FS) para peixes da classe II. Os CDAs foram determinados pelo método indireto, utilizando óxido de cromo como marcador inerte. Foram utilizados 18 peixes por caixa para a classe I (217,68 ± 5,51) e 6 peixes por caixa para a classe II (624,16 ± 2,75). Houve diferenças significativas entre as duas classes no CDA de MS e EB do CPS, cujo aproveitamento foi menor para os indivíduos da classe I (68,87% ± 0,67; 72,05% ± 5,86, respectivamente). Não foi observada diferença para o CDA da PB do CPS (P > 0,05) entre as classes de peso. A comparação feita entre os CDAs da MS, PB, e EB do CPS com FS para pirarucus da classe II, mostra que não houve diferença (P > 0,05) no CDA MS e EB. Por outro lado, a proteína do CPS foi melhor aproveitada (99,22 %) pelos animais da classe II (P < 0,05). Diante disso, o estudo evidenciou que pirarucus das classes de peso I e II apresentaram elevada utilização da proteína do CPS, sendo um bom indicativo para a inclusão deste ingrediente em rações específicas para juvenis de pirarucu, viabilizando formulações eficientes e de menor poder poluente, que possa proporcionar o bem-estar da espécie e a sustentabilidade da sua criação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152695 - ROSSINEIDE MARTINS DA ROCHA
Interno - 2244947 - DANIEL ABREU VASCONCELOS CAMPELO
Externo ao Programa - 1181595 - MARIA AUXILIADORA PANTOJA FERREIRA
Externo à Instituição - ELIANE TIE OBA YOSHIOKA
Externo à Instituição - RODRIGO TAKATA
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 12:24
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango2