URUCUM Bixa orellana EM DIETAS DE ALEVINOS DE ACARÁ SEVERO Heros severus (Heckel, 1840)
carotenóides, estresse oxidativo, coloração, transporte
Com o projeto objetiva-se avaliar o desempenho produtivo, variáveis hematológicas, bioquímicas e pigmentação da pele de juvenis de acará severo Heros severus, alimentados com rações suplementadas com níveis de urucum Bixa orellana. O experimento será conduzido no Laboratório de Piscicultura da Universidade Federal do Pará - UFPA, Campus de Bragança. Serão selecionados 300 alevinos de acará severo, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em cinco tratamentos e três repetições. Por um período de 90 dias, os peixes serão alimentados com quatro dietas experimentais, sendo elas: três diferentes níveis de inclusão de urucum (20, 50 e 80 mg/kg), ração com astaxantina (controle positivo) e ainda uma ração sem suplementação de pigmentante (controle negativo). Serão avaliados a sobrevivência e os efeitos da inclusão de urucum como fonte de pigmento natural em juvenis de acará severo alimentados com dietas contendo diferentes níveis de inclusão de urucum. A fim de avaliar o crescimento, as variáveis: ganho de peso, ganho de comprimento e taxa de crescimento específico, serão mesuradas. A eficiência alimentar será analisada através do consumo médio de ração, consumo médio de ração diário, conversão alimentar e taxa de eficiência protéica. A composição corporal se dará pela análise de retenção de lipídeos, retenção de proteínas, retenção de energia, índices hepatossomáticos, índices vicerossomáticos e rendimento de carcaça. Serão avaliadas ainda as condições fisiológicas, hematológicas e sistema imune inato, bem como os efeitos da inclusão de urucum sobre a atividade antioxidante. Ao final do experimento, os animais serão expostos a um desafio de transporte, a fim de mensurar o efeito do urucum como um possível mitigador de estresse durante o transporte e possíveis alterações na coloração ocasionada pelo estresse.