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Banca de DEFESA: ALESSANDRO GIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRO GIRO
DATA: 02/08/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Embrapa Pecuária Sudeste
TÍTULO:

Monitoramento de temperatura corpórea e comportamento diurno de fêmeas bovinas de corte (Bos taurus x Bos indicus) em sistemas integrados de produção


PALAVRAS-CHAVES:

bovinocultura, integração lavoura-pecuária-floresta, pecuária de precisão, agropecuária sustentável, conforto térmico, bem-estar animal


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
ESPECIALIDADE: Manejo de Animais
RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo ampliar os conhecimentos sobre a aplicação de técnicas de monitoramento da temperatura interna corpórea e sobre o conforto térmico de bovinos de corte mantidos em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF). Foram realizados dois experimentos, sendo usadas fêmeas bovinas adultas da raça Canchim (⅝Charolês x ⅜Zebu). No primeiro experimento, avaliou-se o uso de dispositivo eletrônico tipo transponder e da termografia de infravermelho para inferência da temperatura interna corpórea de animais a pasto (n=23). Foram realizados 11 períodos de coleta, com intervalo médio de 12 dias, para inferência da temperatura de núcleo corpóreo, sendo esta última mensurada por termometria clínica e adotada como referência. O uso do microchip subcutâneo representou ser prático, mas ainda com limitada capacidade, enquanto a termografia de infravermelho foi o método mais seguro e não-invasivo para a inferência da temperatura interna corpórea. No segundo experimento, os animais foram mantidos a pasto em dois sistemas de produção: integração lavoura-pecuária (iLP, n=11) e iLPF, com área arborizada (n=12). Os dados climáticos foram coletados por duas estações meteorológicas, em ambos sistemas. O comportamento dos animais foi registrado mensalmente, sendo observado o tempo despendido em atividade (pastejo, ruminação e ócio), postura adotada (em pé ou deitado), e a localização dos animais no tratamento iLPF (ao sol ou sob sombra), além da frequência de ingestão de água e de sal mineral. A aferição da temperatura de superfície corpórea foi realizada a campo, com termografia de infravermelho. Os dados foram analisados por turno (manhã e tarde), dentro de cada mês (janeiro a junho). O sistema iLPF amenizou as condições do microclima das pastagens e demonstrou ser favorável ao conforto térmico. Os animais de ambos os tratamentos, quando expostos a situações de desafio térmico, não apresentaram alterações no tempo de suas atividades. Em pastagens com componente arbóreo, bovinos de corte apresentaram preferência pela utilização da sombra, menor ingestão de água e menor temperatura de superfície corpórea.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 109.229.498-83 - ALEXANDRE ROSSETTO GARCIA - EMBRAPA
Externo à Instituição - JAMILE ANDRÉA RODRIGUES DA SILVA
Externo à Instituição - JOSÉ RICARDO MACEDO PEZZOPANE
Externo à Instituição - SÉRGIO NOVITA ESTEVES
Notícia cadastrada em: 16/07/2018 15:09
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