energia metabolizável, extrato étereo, sebo bovino, óleo de aves
O aproveitamento das frações lipídicas nas dietas, pode ser potencializado com emulsionantes exógenos. Objetivou-se assim avaliar a influencia de diferentes fontes lipídicas na metabolizabilidade de nutrientes e dos perfis sérico de frangos de corte, com a inclusão de emulsificante (polietileno glicol ricinoleato e lecitina de soja). Foram alojados 500 pintos machos de corte, Cobb, distribuídos em um arranjo fatorial 4x3, com oito repetições, com 4 fontes lipídicas, cito: Óleo de Soja, Óleo de Aves, Óleo de Peixe e Sebo Bovino; e 2 inclusões, sendo uma sem inclusão do produto, e outra com a inclusão do emulsificante ao nível e 0,05%. Aos 18 dias de idade foram iniciados os ensaios de metabolismo. Procedeu-se as análises de matéria seca, proteína, extrato etéreo, energia bruta e baseados no consumo e produção de excretas, determinou-se a energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida (EMAn). Ao final do período de coleta de excretas foram coletadas amostras de sangue para determinação dos teores de lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL), triacilglicerol (TG) e colesterol (CO). Os dados obtidos foram submetidos a analise de variância no SAS e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a significância de p<0.005. Não observou-se diferença para o consumo de ração, coeficiente de metabolizabilidade da matéria seca e proteína bruta. Observou-se efeito significativo quanto a fonte lipídica testada para a energia, o óleo de soja obteve maiores valores quando comparado ao óleo de peixe, estes não diferindo dos demais. O coeficiente de metabolizabilidade do extrato etéreo (CMEE), foi menor nas dietas do sebo (p<0.0001). A fonte lipídica modifica a metabolizabilidade de dietas. O emulsificante (polietileno glicol ricinoleato e lecitina de soja) nos valores testados não modifica a metabolizabilidade de ingredientes e não modifica os parâmetros séricos de HDL, LDL, Colesterol e Triacilglerol.