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Banca de DEFESA: MARCO ANTONIO PAULA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCO ANTONIO PAULA DE SOUSA
DATA: 01/03/2016
HORA: 08:30
LOCAL: UFRA
TÍTULO:

CRESCIMENTO RELATIVO DOS TECIDOS MUSCULAR, ADIPOSO E ÓSSEO NA CARCAÇA DE CORDEIROS CRUZA DORPER X SANTA INÊS E SANTA INÊS X SRD CONFINADOS PARA ABATE AOS 25, 28 OU 31 KG


PALAVRAS-CHAVES:

alometria, cruzamento, dorper, gordura, músculo, osso, Santa Inês


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Exigências Nutricionais dos Animais
RESUMO:

O trabalho teve como objetivo o estudo do crescimento relativo dos tecidos ósseo, muscular e adiposo, em relação à carcaça fria de cordeiros cruza dorper x santa inês e santa inês x srd, confinados para abate aos 25, 28 ou 31 kg. Foram utilizadas 72 carcaças de cordeiros, machos castrados, produtos do cruzamento (F1) das raças Dorper sobre Santa inês e Santa inês sobre SRD.  Dezoito cordeiros foram tomados ao acaso e abatidos (tempo zero de confinamentos) os remanescentes foram, então, alimentados ad libitum e aleatoriamente sorteados para serem abatidos aos 28; 56 e 84 dias de confinamento. Após abate e resfriamento da carcaça, foram separados os cortes comerciais pescoço, costela/fralda, costeleta, lombo, paleta e perna, os quais foram dissecados em músculo, osso e gordura. A soma de tecidos de cada corte equivaleu à composição tecidual da carcaça. O experimento foi instalado em esquema de parcela subsubdividida. O estudo do crescimento alométrico foi realizado utilizando-se a equação exponencial Y=aXb, transformada logaritmamente em regressão linear. A análise de variância dos dados referentes osso, músculo e gordura mostraram não existir interação entre grupamento genético, classes de peso medio inicial e tempo de permanência no confinamento.Os grupamentos genéticos determinaram diferença (P<0,05) quanto às proporções de osso e a relação M:O e M+G:O da carcaça. A classe de peso inicial influenciou a composição óssea (P<0,05). E tempos de permanência no confinamento influenciou (P<0,05), todas variaveis. Os cordeiros da classe de peso leve apresentaram crescimento precoce (b<1) do tecido ósseo e tardio do tecido adiposo para todos os grupamentos genéticos, exceto o tecido muscular que apresentou crescimento precoce (b<1) e tardio (b>1) para DSI e SISRD, respectivamente, em relação ao crescimento total da carcaça fria. O animais da classe intermediário apresentaram crescimento similar para os grupamentos, com crescimento isogônico (b=1) do tecido ósseo, precoce (b<1) do tecido muscular e tardio (b>1) do tecido adiposo. Na classe de peso pesado os houve crescimento precoce (b<1) e isogônico (b=1) do tecido ósseo para DSI e SISRD, respectivamente; e tardio (b>1) do tecido adiposo para todos os grupamentos e o tecido muscular apresentou crescimento tardio para DSI e precoce (b<1) para os SISRD. Com o incremento do peso de carcaça fria ocorre redução proporcional de osso e acréscimos proporcionais de músculo e gordura depositados na carcaça. O padrão de desenvolvimento observado infere que o abate de cordeiros DSI e SISRD, confinados com peso médio inicial de 25 ou 28 kg, contempla a melhor composição tecidual da carcaça quando realizado aos 31 kg.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1550083 - ANDRE GUIMARAES MACIEL E SILVA
Interno - 919.708.650-91 - CRISTIAN FATURI - UFRA
Interno - 021.544.042-00 - JOSE DE BRITO LOURENCO JUNIOR - UFPA
Externo à Instituição - MARIA REGINA SARKIS PEIXOTO JOELE
Notícia cadastrada em: 11/02/2016 16:28
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