ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA DO PIRARUCU Arapaima gigas (Schinz, 1822) CRIADO EM TANQUE SUSPENSO E SALMONIZAÇÃO DE SUA CARNE COM CAROTENOIDES NATURAIS
pirarucu, piscicultura; cadeia produtiva e carotenoide
Com grande potencial zootécnico o pirarucu (Arapaima gigas), dentre as espécies nativas é um forte candidato a competir por espaço no mercado nacional e internacional. No entanto, na cadeia produtiva do pirarucu na região amazônica ainda é possível observar grandes dificuldades no escoamento da produção, provenientes da fase embrionária da cadeia, que podem ser auxiliadas por estratégias de organização da cadeia produtiva e apresentação do produto, com foco na produção no estado do Pará/Brasil. Para propor estratégias é necessário conhecer e caracterizar a cadeia existente visando propor estratégias para a sua melhoria. Outro aspecto de grande relevância é a apresentação do produto de forma a torna-lo mais competitivo, assim, nesse caso, citamos a coloração rosada/alaranjada de alguns exemplares, selvagens capturados na ilha fluviomarinha do Marajó, em detrimento de espécies encontradas em cativeiro, que possui a carne de textura branca/leitosa. O presente estudo visa caracterizar a cadeia produtiva do pirarucu no estado do Pará/Brasil e testar a possibilidade de salmonização do pirarucu, através da alimentação com a inserção de β-caroteno sintético e natural. O estudo da cadeia produtiva será realizado de forma descritiva, em todo território do estado do Pará, já o processo de salmonização da carne de pirarucu ocorrerá em formato de pesquisa experimental, sendo utilizado para isso uma propriedade na região metropolitana de Belém/Pará, onde se utilizará para samonizar a carne, carotenoides sintéticos e naturais, nas seguintes proporções 50 mg.kg-1 carotenoides sintéticos; 25 mg.kg-1 e 50 mg.kg-1 de carotenoides naturais e um controle, sem aditivo, com delineamento em blocos casualizados; nesse caso será utilizado uma análise de variância para verificar as possíveis modificações na coloração da carne do animal.