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Banca de DEFESA: BIANCA GOMES DA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA GOMES DA SILVEIRA
DATA: 31/05/2022
HORA: 14:00
LOCAL: On Line
TÍTULO:

SUBSTITUIÇÃO DA FARINHA DE PEIXE POR FARINHA DE INSETO (Nauphoeta cinerea) EM DIETAS PARA JUVENIS DO PEIXE ORNAMENTAL AMAZÔNICO ACARÁ SEVERO (Heros severus)


PALAVRAS-CHAVES:

ciclídeos, ingredientes alternativos, nutrição, piscicultura ornamental.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Aqüicultura
ESPECIALIDADE: Piscicultura
RESUMO:

A farinha de peixe é a principal fonte proteica utilizada como ingrediente nas rações para a maioria das espécies na aquicultura mundial. Porém, com a finalidade de amenizar a pressão sobre os estoques pesqueiros, diversos ingredientes vêm sendo avaliados para substituir a farinha de peixe como fontes alternativas de proteína nas dietas. Nesse sentido, a farinha de inseto se destaca por apresentar perfil de aminoácidos equilibrado, além de também ser considerada boa fonte de minerais. Os insetos fazem parte da alimentação natural do acará severo (Heros severus). Dessa forma, com o presente estudo objetiva-se avaliar a substituição da farinha de peixe pela farinha de inseto (Nauphoeta cinérea) em dietas para juvenis do peixe ornamental acará-severo (Heros severus). Foram utilizados 195 juvenis de acará severo, com peso e comprimento médio inicial de 3,00 ± 0,55g e 5,00 ± 0,73cm, respectivamente. Distribuídos aleatoriamente em 15 aquários cônico cilíndrico (70L de água), na densidade de 13 peixes aquário-1. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os peixes foram alimentados com as dietas experimentais isoproteicas (33,92 ± 0,54% de proteína bruta) e isoenergéticas (4405,44 ± 31,78 kcal/kg de energia bruta), formuladas para apresentar níveis 0, 5, 10, 15 e 20% de farinha de inseto, referentes aos níveis de substituição de 0, 25, 50, 75 e 100% da farinha de peixe pela farinha de inseto, quatro vezes ao dia, por 60 dias. Ao longo do experimento foram coletadas amostras de fezes, para determinação da digestibilidade aparente dos nutrientes das dietas experimentais. Ao final do experimento, todos os peixes foram pesados, medidos e contados para a determinação dos parâmetros de desempenho produtivo. Em seguida, os peixes foram eutanasiados para determinação da composição corporal e o intestino foi coletado para análise de histomorfometria. Juvenis de acará severo alimentados com dietas contendo 5, 10 e 15% de farinhas de inseto apresentaram valores de ganho de peso e taxa de crescimento específico para peso estatisticamente iguais aos peixes alimentados com a dieta controle. A conversão alimentar foi melhor nos peixes que receberam dietas contendo 20% de farinhas de inseto e pior nos que receberam dietas com 10% de farinhas de inseto em substituição à farinha de peixe. Os juvenis de acará severo alimentados com dietas contendo 5% de inclusão de farinhas de inseto apresentaram valores de proteína bruta, lipídeos totais e material mineral maiores que os peixes dos demais tratamentos. Os juvenis de acará severo não apresentaram diferenças (P >0,05) nos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e dos lipídeos das dietas, independentemente do nível de farinha de inseto avaliado. As variáveis histomorfometricas foram melhoras nos peixes que receberam a dieta controle.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2244947 - DANIEL ABREU VASCONCELOS CAMPELO
Externo ao Programa - 1736113 - EVALDO MARTINS DA SILVA
Externo ao Programa - 1417425 - LORENA BATISTA DE MOURA
Externo à Instituição - MARCELO DUARTE PONTES
Notícia cadastrada em: 12/05/2022 10:12
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