USO DE PROBIÓTICO NA LARVICULTURA DO PEIXE ORNAMENTAL AMAZÔNICO Nannostomus beckfordi (STEINDACHNER, 1876) DESAFIADO COM Aeromonas hydrophila
peixe ornamental amazônico, probiótico autóctone, desafio bacteriano
O peixe ornamental amazônico Nannostomus beckfordi vem se destacando na indústria de peixes ornamentais, contudo, a larvicultura é uma fase crítica e não há informações sobre o uso de probiótico autóctone e seus efeitos benéficos a esta espécie. Logo, objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do bioencapsulamento de naúplios de Artêmia sp. com probiótico autóctone Enterococcus faecium na modulação intestinal, crescimento e resistência à Aeromonas hydrophila das larvas de N. beckfordi. Para tanto, foi realizado o bioencapsulamento dos náuplios de artêmia com a bactéria probiótica E. faecium. O experimento foi realizado com quatro repetições e quatro tratamentos, durante 15 dias. No final foi realizado a análises da microbiota intestinal, crescimento e o desafio bacteriano com a exposição das larvas a A. hydrophila (concentração de 1.1x106 UFC.mL-1). Houve aumento das bactérias ácido láticas com redução das bactérias heterotróficas totais para as larvas que foram alimentadas com Artêmia sp. bioencapsulada com E. faecium. Observou-se também, o aumento no comprimento total (1,24±0,02 mm) e peso final (12,17±0,13 mg), assim como a resistência a A. hydrophila das larvas de N. beckfordi alimentadas com Artêmia sp. bioencapsulada com E. faecium na concentração de 1,4x108 UFC.mL-1. Portando, o bioencapsulamento de Artêmia sp. com E. faecium proporciona efeitos benéficos na modulação da microbiota intestinal, crescimento, sobrevivência e resistência a A. hydrophila das larvas de N. beckfordi.