PRODUÇÃO DE MANDIOCA COMO FONTE DE FORRAGEM E CONCENTRADO ENERGÉTICO, SUBMETIDA A DIFERENTES IDADES DE COLHEITA DA PARTE AÉREA NO BIOMA AMAZÔNICO
proteína, ácido cianídrico, viabilidade econômica, valor nutritivo,
características agronômicas.
A mandioca apresenta comprovado potencial para utilização na alimentação de
ruminantes. Entretanto, esse potencial ainda não é explorado na região amazônica e
ainda existe a necessidade de informações sobre o manejo agronômico da cultura para a
produção de forragem e seus impactos sobre a produção de raiz. A pesquisa tem o
objetivo de avaliar a produção e valor nutritivo das partes aéreas e das raízes da
mandioca em função da época de colheita da parte aérea. Mensurando as características
agronômicas, os custos de produção em função da idade de colheita da mandioca. O
experimento está sendo conduzido em condições de campo em área experimental na
Fazenda Escola de Igarapé-açu (FEIgA) da Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA), localizada no município de Igarapé-açu, Pará. Será utilizado um delineamento
em blocos casualizados com quatro repetições e sete tratamentos, que serão
representados pelas épocas de colheita da parte aérea da mandioca: 6, 7, 8, 9, 10, 11 e
12 (meses após o plantio). A partir dos seis meses após o plantio, as características
morfométricas (não destrutivas) serão mensuradas em intervalos de 30 dias em todas as
parcelas até a última época de colheita, já as avaliações destrutivas serão realizadas em
cada época de colheita com as plantas cortadas a 50 cm do solo para realização das
avaliações agronômicas e separação dos componentes morfológicos, as raízes serão
colhidas quando as plantas atingirem 12 meses após o plantio. Em todas as amostras
(parte aérea e raiz), serão conduzidas analises para a determinação de matéria seca
(MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etério (EE), fibra em
detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido
(FDA), lignina e teor de ácido cianídrico (HCN). Para as características morfométricas
serão avaliadas: altura (m), número de folhas por planta e diâmetro do caule (cm). Os
custos de implantação e condução da lavoura, bem como da colheita tanto da parte aérea
como da raiz, serão expressos em reais por hectare (R$/ha), sendo os custos de produção
calculados em relação às produtividades de MN, MS, MO e PB da parte aérea e às
produtividades de MN, MS, MO e amido da raiz, sendo expressos em reais por tonelada
(R$/t). Por fim, será calculado o custo total (parte aérea + raiz) em relação às
produtividades citadas anteriormente (MN, MS, MO, PB e amido), sendo todos
expressos em R$/t.