COMPARAÇÃO DE LIDOCAÍNA 2% ASSOCIADA À LEVOBUPIVACAÍNA 0,5% SEM VASOCONSTRITOR COM OU SEM MORFINA UTILIZADAS POR VIA EPIDURAL EM BÚFALAS PARA ANESTESIA LOCORREGIONAL– PROJETO DE PESQUISA
bubalinos, bloqueio locorregional, laparoscopia
Este trabalho avaliará a técnica anestésica epidural pela anatomia da região sacrococcígea e analisará a resposta fisiológica das búfalas frente as ações farmacodinâmicas do cloridrato de lidocaína 2% e levobupivacaína 0,5% associados ou não a morfina, buscando saber se permitirão a laparoscopia pelos flancos e coleta de fragmentos hepáticos e ovarianos para biópsia.A avaliação da resposta fisiológica será feita destacando o período de latência anestésica; intensidade de bloqueio motor e bloqueio sensitivo;frequência cardíaca, respiratória e de movimentos ruminais e temperatura retal;intensidade de bloqueio sensitivo, frequência cardíaca e respiratória no momento exato da incisão do flanco, da inflação com CO2 no abdome, da coleta do fragmento hepático e ovariano, da desinsuflação do CO2 e da sutura. Serão utilizadas 10 búfalas mestiças MurrahxMediterrâneo. Cada búfala será pesada por um cálculo a partir do perímetro torácico. Após a epidural, serão avaliados frequência cardíaca, respiratória e de movimentos ruminais, temperatura retal antes e depois do ato anestésico, e escore de bloqueio motor e sensitivo e duração de bloqueio nervoso durante o trans-anestésico até finalizar o período anestésico e cirúrgico. O primeiro tratamento será a administração por via epidural de 0,1mg/Kg de cloridrato de lidocaína 2% associada a 0,0625mg/Kg de cloridrato de levobupivacaína 0,5% e o segundo tratamento corresponderá ao mesmo protocolo anterior associado ao sulfato de morfina na dose de 0,05mg/Kg diluída em 0,05mL de soro/Kg. Para determinar o período de latência, o estímulo doloroso por pinçamento será adotado na região do flanco até o surgimento do bloqueio sensitivo. Para o escore de bloqueio motor, será observado o relaxamento da musculatura da região do flanco e permanência quadrupedal. O período de bloqueio sensitivo será mensurado a partir do momento em que as búfalas não reagirem aos estímulos dolorosos na região do flanco até o momento de retorno doloroso no flanco. A sensibilidade dolorosa será avaliada a partir da provocação de estímulos dolorosos com a pinça de Kelly pelo flanco até que cesse o bloqueio anestésico. A frequência cardíaca, respiratória e de movimentos ruminais, assim como a temperatura retal serão mensurados no pré e trans-anestésico até o final do bloqueio.