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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA FABRINY MAUÉS DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA FABRINY MAUÉS DA SILVA
DATA: 14/01/2016
HORA: 08:30
LOCAL: Zootecnia UFRA
TÍTULO:

FARELO DE COCO COMO FONTE PROTEICA PARA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS


PALAVRAS-CHAVES:

consumo, digestibilidade, farelo de coco, ovinos


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO:

O farelo de coco é uma alternativa para nutrição de ruminantes, pois além de reduzir os custos com a alimentação, possui perfil bromatológico fibroso, proteico e energético. Objetivo-se avaliar o consumo e a digestibilidade aparente do farelo de coco em níveis crescentes nas dietas a base de Capim Elefante (Pennisetum purpureum) em ovinos mestiços Santa Inês. Foram acompanhados 24 ovinos machos, inteiros, com idade média de 5 meses e peso aproximado 22,48Kg. As dietas experimentais consistiram em três níveis de inclusão do farelo de coco (FC) na fração concentrada da dieta (0, 25 e 50%), obedecendo a relação volumoso:concentrado de 30:70%. O farelo de coco adicionado a dieta era oriundo da indústria SOCOCOÒ Ltda, adquirido sete dias do início do período experimental. Foram avaliados os seguintes parâmetros: consumo e digestibilidade aparente da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), da fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e dos carboidratos não fibrosos (CNF). Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, com três tratamentos e oito repetições, e os dados gerados submetidos ao programa estatístico SASÒ pelo procedimento GLM, para análise de variância. Os Consumos de MS, PB, FDN e FDA, demonstraram redução linear com o aumento da inclusão de farelo de coco nas dietas. Sendo que os consumos de MS, PB e FDA, diferiram (P>0,05) nos níveis de inclusão; enquanto que o EE aumentou, não apresentando diferença nos níveis de 25% e 50% (P>0,05). Observou-se resposta linear decrescente para a digestibilidade aparente da MS, FDN e FDA de acordo com aumento dos níveis de farelo coco na dieta e resposta crescente para a digestibilidade do EE e PB, onde a maior digestibilidade ocorreu na dieta com níveis de inclusão de 50% e 25%, respectivamente. Entretanto, a digestibilidade de todos os parâmetros analisados não diferiram (P>0,05) quanto aos níveis de inclusão do farelo de coco no concentrado, concluindo-se que o farelo de coco não pode ser utilizado em níveis elevados na dieta de ovinos, pois pode comprometer o consumo e o desempenho dos animais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 919.708.650-91 - CRISTIAN FATURI - UFRA
Interno - 1717362 - FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES
Externo à Instituição - EBSON PEREIRA CÂNDIDO
Externo à Instituição - LUIZ FERNANDO DE SOUZA RODRIGUES
Notícia cadastrada em: 13/01/2016 10:50
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