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Banca de DEFESA: JESSICA ALEJANDRA SOLORZANO ORELLANA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JESSICA ALEJANDRA SOLORZANO ORELLANA
DATA: 07/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório
TÍTULO:

DIVERSIFICAÇÃO ENERGÉTICA INJUSTA: Qual é a conta que a sociedade paga?


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Modernidade; ethos históricos; Trajetórias produtivas; Amaluza; Jacundá. 


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O desenvolvimentismo dos anos 1970 – 1980 promovia a modernização do aparato produtivo e industrial na América Latina. Essa proposta de modernização foi dupla: por uma parte, pretendia o incremento da indústria para o crescimento econômico; e por outra parte, propunha a modernização da cultura para abandonar práticas tradicionais não competitivas no mercado. Dessa forma, a modernização via industrialização acontecia acompanhada de grandes mudanças socioculturais. A construção das hidrelétricas de Tucuruí, no Brasil e Paute Molino, no Equador, foi parte desse processo. Podemos pensar que nesse processo a cultura também se modernizou? A presente tese aborda essa temática. A partir da análise da teoria dos ethos históricos e os conceitos de mundo da vida, acervo de conhecimento à mão e trajetória tecnológica se analisam as mudanças em dois povoados atingidos pela construção dessas hidrelétricas: Jacundá (localizado no Pará – Brasil) e Amaluza (localizado no Azuay – Equador). Através de entrevistas semiestruturadas, revisão de fontes bibliográficas, observação participante e oficinas, realizadas entre 2018 e 2022 se constata que: primeiro, a ideia do desenvolvimentismo impulsionada pelos Estados avançou com estratégias violentas de mercantilização da natureza e da vida das pessoas, enquanto os povoados analisados viviam, maioritariamente, da abundância relativa que os valores de uso da natureza permitiam e já estavam integrados a circuitos de mercado, o que mostra dois projetos de modernidade concorrentes; segundo, a tentativa de modernizar a cultura, por parte dos Estados, só foi possível de ser pensada desconhecendo e tentando anular essas outras formas de viver na modernidade. Finalmente, a ambivalência própria da modernidade se manifesta no processo desenvolvimentista: a constante tentativa de ampliação das fronteiras da mercantilização total da natureza e da vida frente a formas que resistem e se continuam reproduzindo a partir do aproveitamento dos valores de uso dessa natureza.

 

Palavras-chave: Modernidade; ethos históricos; Trajetórias produtivas; Amaluza; Jacundá. 

 

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2491555 - DANILO ARAUJO FERNANDES
Externo à Instituição - EDMA DO SOCORRO SILVA MOREIRA
Presidente - 2185069 - FABIO FONSECA DE CASTRO
Externo à Instituição - IVETTE VALLEJO REAL
Interno - 3294539 - THALES MAXIMILIANO RAVENA CANETE
Notícia cadastrada em: 04/12/2023 12:59
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