ACESSO MÚLTIPLO NÃO-ORTOGONAL (NOMA) APLICADO EM CENÁRIOS CELL-FREE USANDO SOLUÇÕES ESCALÁVEIS
cell-free, MIMO massivo, acesso múltiplo não-ortogonal (NOMA), escalabilidade, clusterização de usuários NOMA, alocação de potência NOMA, redes sem fio de próxima geração (NGWNs).
Redes sem fio de próxima geração (NGWNs - Next Generation Wireless Networks), como o 5G, visam melhorar a experiência do usuário e possibilitar comunicação massiva entre dispositivos e aplicações. Nesse contexto, um novo paradigma para NGWN é o de redes cell-free, onde um conjunto distribuído de antenas age como uma rede de múltiplas-antenas múltiplas-saídas (MIMO - Multiple-Input Multiple-Output) massivo, operando sob protocolo de duplex por divisão de tempo (TDD - Time-Duplex Division) síncrono. O uso de TDD possibilita que as estimativas de canal de downlink (DL) e uplink (UL), dentro de um bloco de coerência, sejam obtidas por meio de sequências pilotos ortogonais enviadas durante o UL. No entanto, o número de amostras no bloco de coerência é limitado, resultando em um número finito de sequências pilotos ortogonais. Dessa forma, haverá o reuso de sequências pilotos quando o número de usuários for grande, o que é chamado de contaminação de pilotos, isto é, gerando interferência coerente entre os usuários de mesma sequência piloto. Nesse contexto, o uso de esquema de acesso múltiplo não ortogonal (NOMA - Non-Orthogonal Multiple Access) pode auxiliar na mitigação da interferência coerente, pois permite que usuários de mesma sequência piloto decodifiquem corretamente seus sinais. Esta solução já foi abordada pela literatura, mas apenas no contexto do cell-free original, onde cada ponto de acesso se conecta a todos os equipamentos de usuários. No entanto, tal solução não se aplica em sistemas reais e práticos por não ser escalável. Já existem trabalhos abordando cell-free escalável, mas estes não levam em consideração sua aplicação em NOMA. Nesta proposta de tese, propõe-se avaliar o uso conjunto de NOMA e cell-free usando soluções escaláveis, através de técnicas de clusterização de usuários NOMA, otimização do coeficiente de alocação de potência NOMA, e técnicas de pré-codificação e combinação.