METHOD FOR ASSESSING PROJECTS OF SETTLEMENT - MAPS: UM ESTUDO SOBRE MUDANÇAS NO USO E COBERTURA DA TERRA EM PROJETOS DE ASSENTAMENTO NA AMAZÔNIA E SEUS IMPACTOS NA DEGRADAÇÃO DA FLORESTA NATIVA
LULC, desmatamento, projetos de assentamentos, CA-Markov, FANET, protocolo de roteamento, sistema Fuzzy.
Projetos de assentamentos de reforma agrária são uma das medidas adotadas pelo governo na tentativa de criar um relacionamento sustentável com a natureza. Como a área de assentamento cobre mais de 77.483.317,86 hectares da Amazônia Legal, é essencial compreender as causas da degradação ambiental para apoiar medidas de proteção ambiental. Examinamos o uso combinado de cadeias de Markov e autômatos celulares (CA-Markov) para prever cenários de mudanças no uso e cobertura da terra (LULC), especialmente no que diz respeito à degradação da floresta nativa localizada nas áreas de assentamentos. Diferentemente da literatura investigada, este trabalho propõe uma metodologia inovadora que difere da usual de CA-Markov. Ele usa cadeias de Markov para análise temporal, enquanto o CA lida com a análise espacial. Os aspectos de tempo e espaço são observados pela cadeia de Markov e servem como base para a função de transição do CA, enquanto permitem à metodologia menos subjetividade na definição de regras de transição do autômato. Além do uso de imagens de satélite, Flying Ad-hoc Network (FANET) podem ser utilizadas para complementar informações da região de estudo, nos casos em que a cobertura de nuvens é muito intensa. Por esse motivo, e para encontrar o melhor caminho de comunicação entre os drones, este trabalho também propõe um algoritmo de roteamento baseado em sistema Fuzzy. Com o uso de CA-Markov, foi possível notar que há um declínio acentuado das áreas de floresta localizadas nos assentamentos considerados, ao longo dos anos, levando a um desmatamento extremo em 2026, a uma taxa mais rápida do que a previsão média na Amazônia. Da mesma forma, a emissão de CO2e para a região considerada também foi observada e o resultado é que a emissão é muito superior à média da Região Amazônica. Em relação ao protocolo de roteamento proposto, o mesmo aprimorou o processo de descoberta de rotas, levando em consideração o RSSI, o nível de mobilidade e, em particular, a autonomia de vôo. Quando comparado a algoritmos clássicos como OLSR e AODV, o algoritmo proposto obteve um ganho de 176% em relação ao primeiro e 60% em relação ao segundo.