ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DIGITAL DOS TIPOS POSICIONAMENTO DE PÓLOS E IMC APLICADAS AO PROBLEMA DE REGULAÇÃO DE TENSÃO EM CONVERSOR BUCK DE 5KVW
Conversor CC-CC na topologia Buck;Controle digital robusto; Bancada Multiconversora; Posicionamento de Polos; Controle IMC
Os conversores de potência CC-CC possuem um amplo leque de aplicações nas áreas industriais, de energia, e veicular. Possuem características não lineares devido a variação paramétrica de seus componentes e do ponto de operação. Além disso, o acoplamento com outros subsistemas de conversão resulta em consequências diversas, entre elas, o aparecimento de cargas de potência constante. O que abre precedentes para pesquisas relevantes nesta área. Nste trabalho, implementa-se um sistema conversor CC-CC abaixador na topologia Buck para regular um Elo CC que, por sua vez está acoplado a outros dois conversores. Este elo é controlado por modulação de largura de pulso (PWM), a fim de atenuar os problemas já mencionados e somar na construção de uma base documental para pesquisas futuras. Desta forma, considerando-se como uma boa prática de projeto, realizou-se primeiramente a construção de um ambiente de simulação não linear que permita a identificação e modelagem da dinâmica de um sistema conversor do tipo Buck. E assim, encontrar um modelo prático que possibilite o projeto e implementação de controladores digitais testados ainda em ambiente de simulação como requisito obrigatório para posterior implementação em ambiente experimental. As técnicas de controle digital, embarcadas através de equações de diferenças no microcontrolador, são do tipo PID e projetadas através de dois métodos diferentes. O primeiro método é técnica de posicionamento de pólos, implementada a uma estrutura canônica RST no domínio de tempo discreto. A segunda consiste em uma técnica de Controle de Modelo Interno (IMC), de ordem aumentada pela sintonia de um filtro derivativo. Ambas são projetadas a fim de obterem-se boas condições de desempenho e robustez diante das não linearidades da planta e diferenças entre modelo e processo. Utiliza-se de índices integrais, ISE e ISCS, para a análise quantitativa e comparação de desempenho entre os controladores. Assim como de análises gráficas para comparação das curvas de resposta inerentes a cada ação de controle.