AVALANCHE COMO REDE DE PERCOLAÇÃO NÃO HOMOGÊNEA
Percolação, Avalanche, Modelo Homogêneo, Modelo Heterogêneo, Simulação.
As avalanches podem ser consideradas como um processo de percolação. Esta hipótese será afixada para avaliar se essa abordagem é possível e quais são suas vantagens. Algumas literaturas especulam que existe a possibilidade de considerar avalanches como um evento de percolação. No entanto, não existe uma distinção clara do modelo de percolação que estes eventos descrevem, seja um processo homogêneo ou não homogêneo. Este trabalho trata de simulações de avalanches como casos físicos de percolação. Para caracterizar as avalanches foram simulados dois modelos de percolação: homogênea e heterogênea. Criou-se simulações para comparar avalanches nos dois modelos. Para realizar essas simulações, usou-se a probabilidade de um sítio estar aberto igual a 0,5. Foram medidos os tamanhos e os transientes para cada avalanche nos diferentes modelos. Para o fechamento do trabalho, pretende-se realizar experimentos criando avalanches, afim de melhor calibrar as simulações usando dados de avalanches reais. Pois quando comparando os resultados simulados com dados existente na literatura, percebeu-se um comportamento tipo de uma função de probabilidade. Dado esse comportamento pode-se fazer previsões sobre o tamanho das avalanches. Analisando os resultados obtidos até o momento, tem-se que o comportamento das avalanches criadas com probabilidade não homogênea apresentaram características bem definidas, possuindo maiores valores de tamanho e transiente. Concluiu-se que o modelo não homogêneo possui acentuada estabilidade sendo melhor no aspecto de evolução da avalanche, portanto com alguns ajustes o modelo heterogêneo pode se aproximar de uma avalanche real com maior exatidão.