PRODUÇÃO DE GEOPOLÍMERO A PARTIR DE REJEITO DA LAVAGEM DE BAUXITA AMAZÔNICA
Geopolímero. rejeito de mineração, bauxita amazônica
O estado do Pará é o maior produtor nacional de bauxita, representando 85% da produção brasileira do minério e como consequência da grande produção, acúmulos de rejeitos provenientes do beneficiamento bauxita são depositados em grandes campos ambientais projetados para este fim. No intuito de amenizar esse problema ambiental, a presente pesquisa pretende utilizar cerca de 70%, 80%, 90% e 100% do rejeito da lavagem da bauxita como precursor para produção de geopolímero. Além do rejeito da lavagem da bauxita, utiliza-se também o caulim flint e reagentes como o NaOH e Na₂SiO₃. Variou-se a concentração de NaOH em 8 M, 9 M e 10 M para diferentes tempos de cura (7, 28 e 120 dias). Caracterização química, física e mineralógica foram realizadas bem como testes de resistência à compressão dos geopolímeros. Na primeira fase do trabalho, as formulações com 80% e 90% do rejeito apresentaram comportamento mecânico compatível com funções atribuídas e similares a normativa estabelecida para o cimento Portland, com resistência máxima de 36,66 MPa.