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Banca de DEFESA: TANIA HACHEM CHAVES DE OLIVEIRA MONTEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TANIA HACHEM CHAVES DE OLIVEIRA MONTEIRO
DATA: 17/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Híbrido
TÍTULO:

TOPONÍMIA DA TERRA INDÍGENA APURINÃ DO VALPARAÍSO


PALAVRAS-CHAVES:

Toponímia – Apurinã – Terra Indígena Apurinã do Valparaíso


PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

O principal objetivo desta pesquisa foi estudar a toponímia da Terra Indígena Apurinã do Valparaíso situada ao longo do Rio Purus, no município de Boca do Acre, no Estado do Amazonas. A presente análise desenvolveu-se diante de minha participação na pesquisa “Diversidade Linguística e Estudos de Línguas na Amazônia” com plano de trabalho voltado para a produção de “banco de dados geossociolinguístico-histórico e cultural”, de autoria do Prof. Dr. Sidney da Silva Facundes. Os dados dos 71 (setenta e um) topônimos analisados nesta dissertação foram coletados ao longo desse estudo e através de pesquisa de campo, da qual participei, desenvolvida no ano de 2022. Naquele momento, Professores Apurinã produziram mapas mentais que descreveram as diversas localidades distribuídas na Terra Indígena de Valparaíso. Essa produção se justifica pela ausência de estudos sobre a toponímia Apurinã, inclusive sobre a Terra Indígena supramencionada; pela necessidade de enriquecimento de informações ao projeto aludido, dando-lhe continuidade; e pela colaboração para o registro da memória deste povo indígena, possibilitando aos pesquisadores desta área, maior aporte teórico acerca da formação dos aspectos geográficos, históricos e culturais, intrínsecos ao povo Apurinã. Nesta pesquisa os métodos empregados estão baseados na investigação dos designativos geográficos referidos e nos estudos bibliográficos dos conteúdos toponímicos, especialmente, no modelo teórico de Dick (1990), além de outros autores que seguem suas orientações. O resultado desta pesquisa foi quantificado e demonstrou que em relação aos aspectos taxeonômicos, a taxe mais recorrente é a dos fitotopônimos (15 ocorrências), que são aqueles relativos aos vegetais, seguida dos antrotopônimos (11 ocorrências), os quais são constituídos a partir de designativos pessoais. Dentre os dados analisados, 2 (duas) ocorrências foram apresentadas como inconclusivas/indefinidas por falta de informações suficientes que possibilitassem essas categorizações; 4 (quatro) permitiram mais de uma classificação taxeonômica, tendo em vista que puderam receber simultaneamente mais de uma interpretação e 1 (uma) foi classificada em uma taxe específica, no entanto, sem confirmação da motivação subjacente. No que concerne às classificações morfológicas, a maioria dos topônimos possuem estrutura de elemento específico simples, já que totalizam 28 (vinte e oito), dentre os 71 (setenta e um) designativos analisados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO DE MOURA CÂNDIDO APURINÃ
Interno - 6328015 - MARILIA DE NAZARE DE OLIVEIRA FERREIRA
Presidente - 1353073 - SIDNEY DA SILVA FACUNDES
Notícia cadastrada em: 20/06/2024 09:43
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