MÍDIA E INTERAÇÃO NA AMAZÔNIA RIBEIRINHA: a energia elétrica e processos comunicacionais entre moradores da ilha Araraim, Limoeiro do Ajurú/PA
Amazônia ribeirinha; Ilha Araraim; interação; processos comunicacionais; energia elétrica.
Esta pesquisa, em andamento, aborda os processos comunicacionais a partir da chegada do da energia elétrica entre moradores da Amazônia paraense ribeirinha e tem como local de observação a comunidade ribeirinha da ilha Araraim, pertencente ao município de Limoeiro do Ajurú, Baixo Tocantins – Pa. Uma observação que tem como ponto de partida a energia elétrica, mas também observa a presença do celular, do acesso à internet como forma de contextualizar a localidade, Uma localidade cercada por rios e matas, cujo único meio de acesso é o fluvial, e que vive um crescente processo de apropriação de novas tecnologias, primeiro com o celular e a internet, em 2013, para depois o acesso à energia elétrica disponível por 24h, a partir de 2019. Uma pesquisa de natureza qualitativa, conforme definições de Robert K. Yin e Uwe Flick, de abordagem exploratória, segundo Jiani Bonin. Na busca dos objetivos previstos, serão usadas técnicas de observação e entrevista, com base em Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos, e para análise das informações levantadas, será usada a interpretação, de acordo com a proposta de Robert K. Yin. Entende-se que da necessidade de observar esse ambiente comunicacional de comunidades ribeirinhas amazônicas diante das novas tecnologias que vem se desenvolvendo na ilha Araraim, é preciso primeiramente abordar a localização geográfica e o contexto Amazônico no qual a localidade está inserida. O trabalho se apoia teoricamente em interação e processos comunicacionais, de John Thompson e Luiz Braga; leva em conta a convergência pela qual passa a cultura na contemporaneidade, com Henry Jenkins. E os conceitos de mediação e midiatização, de Jesús Martín-Barbero, Stig Hjarvard e Eliseo Verón.