RUMO ÀS TERRAS DE PIMENTAIS: MIGRAÇÃO DE CAMETAENSES PARA TOMÉ-AÇÚ, DÉCADAS DE 1950 - 1970
Cametaenses. Migração - Tomé-Açú. Agricultura. Propriedade.
Este projeto tem a proposta de compreender a participação dos migrantes cametaenses no processo de colonização da região do Acará, Tomé-Açu, nas décadas de 1960 e 1980. No caso, procuraremos analisar os fatores motivacionais que levaram a essa “partida” rumo a Tomé-Açú: chegada, forma de trabalho, relação com os japoneses, posse de terra para cultivo, entre outros. Estudar este processo será importante para compreendermos, por exemplo, o porquê mais de 70% da população de Tomé-Açú, no ano de 1971, era formada por cidadãos cametaenses. Investigar, também, qual motivação criou uma dinâmica migratória, levando em consideração os fatores condicionantes de atração a este movimento. A justificativa da pesquisa no âmbito científico, disciplinar e social dar-se-á mediante o fato de que na década de 1950, antes mesmo da emancipação política de Tomé-Açu em relação a Acará, a economia da região já atraia sujeitos de vários municípios paraenses e de outros Estados, por conta das oportunidades de trabalho na agricultura da pimenta-do-reino. Neste sentido, diante da relevância do estudo, surgiram as indagações problemas dessa pesquisa: Quais fatores motivacionais fizeram com que os cametaenses migrassem ao município de Tomé-Açú? Como se deu esse processo migratório? Qual a contribuição dos japoneses para esse processo migratório? A metodologia caracteriza-se como exploratória e descritiva por possibilitar ao pesquisador a busca de informações ou dados existentes e, ao mesmo tempo, levantar ou descrever um fato, a partir de dados primários. Como instrumento a serem adotados nesta pesquisa serão: entrevistas orais e análises em revistas e jornais da época. No procedimento será utilizado à pesquisa documental, bibliográfica e oral, dentro do recorte temporal de 1960 a 1980.