AMAZÔNIA: A DINÂMICA DO USO E COBERTURA DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO-PA
Dinâmica de uso do solo, paisagem, redes, Senador José Porfírio-PA
A dinâmica do uso e cobertura do solo amazônico, historicamente caracteriza o desenvolvimento econômico, corriqueiramente efetivado através de ações antrópicas no espaço amazônico, contraditoriamente, resultam na supressão acentuada da cobertura vegetal. Neste contexto espacial, a dinâmica do uso e cobertura do solo na RI (Região Integrada do Xingu) perpassa por transformações aceleradas, consolidadas por redes de transportes fluviais e rodoviárias, sobretudo a partir da década de 70 do século XX com a abertura da rodovia Transamazônica, conectada a outras redes rodoviárias. Embora que esses intercâmbios consolidem o desenvolvimento econômico neste espaço, em contrapartida, se proporciona impactos ambientais gradativos e exponenciais. Desta maneira, o uso do solo por meio desta atividade antrópica ao suprimir a paisagem vegetal resulta em danos acentuados sobre o meio ambiente ocasionando a perda da biodiversidade. Dessa forma, o acompanhamento desta dinâmica de uso e ocupação do solo é de significativa importância, devido o contexto no qual o município de Senador José Porfírio-PA está inserido, com altos investimentos públicos de infraestrutura, sobretudo o de geração de energia e manutenção de rodovias. Neste sentido, se proporciona classificar estas áreas quanto ao uso e cobertura do solo, relacionando-o aos elementos importantes para a compreensão e intepretação geográfica acerca da pesquisa de geotecnologia, bem como, trabalho de campo com a elaboração de mapas e imagens georreferenciadas da pesquisa utilizando geotecnologia e SIG’s delimitados entre 2010 e 2020. Essa dinâmica de uso e cobertura do solo no território porfirense vem avançando sobre as áreas de assentamentos, unidades de conservação (Vitória de Souzel e Reserva Biológica Igarapé Nazaré) e áreas de terras indígenas (Arawete Igarapé, Ipixuna, Paquiçamba, Araras da Volta Grande do Xingu, koatinemo, Ituna/Itatá e Trincheira Bacajá) o que pode intensificar problemas políticos, sociais, econômicos e ambientais principalmente com o setor da agropecuária e mineração.