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Banca de QUALIFICAÇÃO: DENISON DA SILVA FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENISON DA SILVA FERREIRA
DATA: 13/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PPGEO
TÍTULO:

“PRODUÇÃO DO ESPAÇO RIBEIRINHO NA AMAZÔNIA PARAENSE: UMA ANÁLISE A PARTIR DAS ILHAS DE ABAETETUBA” 


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia tocantina. Ribeirinhos. Ilhas de Abaetetuba. Produção do espaço.


PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O relatório visa apresentar os encaminhamentos da pesquisa de doutorado que tem como objetivo analisar a produção do espaço ribeirinho na Amazônia paraense tendo como lócus de estudos a porção insular do município de Abaetetuba, Nordeste do Estado do Pará, localmente conhecida como “Ilhas de Abaetetuba”. Defendemos a existência de um processo de produção do espaço ribeirinho na Amazônia paraense que emerge enquanto parte da complexa trama de produção do espaço regional amazônico e cujo dinamismo atravessa gerações e se mantém vivo e resiliente na contemporaneidade revelando-se nas mais diversas tramas do cotidiano Dentre as razões que justificam o desenvolvimento da pesquisa destacamos a possibilidade de aprofundamentos e contribuição aos estudos que envolvem a complexidade da vida ribeirinha na Amazônia, de modo especial nas ilhas de Abaetetuba, à luz da ciência geográfica. Os caminhos metodológicos da pesquisa perpassam pela construção de quatro eixos de discussão – aqui apresentados em quatro capítulos. O primeiro é de caráter mais descritivo e busca aproximar o leitor à realidade empírica em estudo, ou seja, a Amazônia tocantina e em particular as ilhas se Abaetetuba. O segundo representa uma breve discussão sobre o processo de formação do espaço ribeirinho na Amazônia tocantina no contexto dos dois primeiros séculos de colonização portuguesa a partir da fundação de Belém, 1616. O terceiro eixo (ainda em construção) deve problematizar o processo de produção do espaço ribeirinho no período dos engenhos de aguardente, considerado um marco divisor de água na transformação da dinâmica espacial ribeirinha, especialmente entre as décadas de 1950-1980, quando a economia de aguardente vivenciou um período áureo de desenvolvimento. O quarto e último capítulo (também em construção) deve problematizar questões mais recentes (pós década de 1990) que têm permeado a produção do espaço ribeirinho, como a nova conjuntura espacial emergente a partir da abertura de estradas na região e as novas dinâmicas de uso dos recursos naturais que conectam a economia ribeirinha à economia de mercado, a exemplo do agroextrativismo do açaí. As primeiras considerações da pesquisa (ainda em andamento) permite reconhecer que o processo de produção do espaço ribeirinho na Amazônia paraense envolve questões complexas, sinalizando que, para além da dinâmica interna ao lugar, é preciso que se leve em conta a convergência entre a ordem próxima e a ordem distante de modo a reconhecer a teia de relações sociais historicamente estabelecidas que ao longo do tempo edificaram as bases do processo de produção do espaço ribeirinho, a exemplo da área de estudo. Eis então o desafio que traçamos nas próximas linhas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CÁTIA OLIVEIRA MACEDO
Externo à Instituição - FABIANO DE OLIVEIRA BRINGEL
Presidente - 2152822 - JOAO SANTOS NAHUM
Interno - 1506878 - MARCIA APARECIDA DA SILVA PIMENTEL
Externo ao Programa - 2198874 - RAFAEL IVAN CHAMBOULEYRON
Notícia cadastrada em: 13/12/2019 13:02
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