ORDEM EMERGENTE NA AMAZÔNIA: FLEXÕES DA ORDEM-DESORDEM NA SUB-BACIA DO JAURUCU, BRASIL NOVO - PARÁ
Estado, Domínio, Paisagem, Ordem-desordem, Ordem emergente, Jaurucu.
O território Amazônico é globalmente conhecido por suas riquezas sociais, faunísticas, floristas, minerais e hidrográficas, um contraste com a pobreza indiscriminada das populações amazônicas. Este fato, está conectado a forma como Amazônia foi atrelado a divisão territorial do trabalho no Brasil e no mundo, pois, seu papel pouco foi alterado nos séculos de domínio e consolidação territorial, pelo contrário, houve profunda intensificação da exploração. Por consequência disso, as propostas governamentais pautadas, sobre tudo, pelo poder público federal, alteraram somente o papel dos sujeitos e as formas de exploração no território. Isto, fez da Amazônia território de exploração, base material da reprodução ampliada, sendo ponto de aplicação de capitais sujos pouco agregadores, sendo, está uma das principais características da ordem, reafirmada em diferentes ordenamentos, alterando o território pelos lugares. De forma contraditória, a desordem desloca-se sobre vetor da ordem, em movimento contrário, resulta na profunda degradação ambiental, social e econômica opondo-se as determinações exógenas. Para tornar isso lucido, esta pesquisa tem por objetivo demonstrar que a síntese do par ordem-desordem se manifesta em proposta local de ordem, pautada principalmente nas vivencias e saberes locais associados ao valor de troca descrito na reprodução ampliada. Para tanto, a dialética materialista e a teoria dos geossistêmas compõe o quadro metodológico capaz de tornar visível a ordem-desordem e sua síntese. Os resultados esperados são demonstrar que a ação do Estado em promover a consolidação do território como fronteira do capital natural, fez dele um território em desordem, proporcionando inquietação, movimento necessário a ordem a partir do local de experiências com as na sub-bacia do Jaurucu.