MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E QUESTÃO AGRÁRIA NA
AMAZÔNIA PARAENSE: Território e educação como elementos de luta, resistência
e recriação camponesa.
Amazônia;Território; Educação do Campo; Movimentos Socioterritoriais.
Esta dissertação apresenta a pesquisa sobre os movimentos socioespaciais e socioterritoriais do campo e a Questão Agrária na Amazônia paraense, sobretudo as reflexões teóricas firmadas no âmbito do debate no Núcleo de Estudos e Pesquisas Agrárias sobre Desenvolvimento, Espaço e Conflito (NEADEC). Objetivamos uma interpretação do território, enquanto uma totalidade que compõe a conflitualidade manifestada em múltiplas dimensões e escalas, e o desdobramento deste no conceito de movimentos socioterritoriais como um instrumento teórico metodológico geográfico seminal para compreender as conflitualidades no bojo das lutas de agentes coletivos do campo. Dentre estas, estacamos a Educação do Campo como elemento que produz e reproduz as territorialidades e modo de vida camponês, revelando sua imprescindibilidade para resistência e recriação do campesinato.Este relatório contém uma reflexão teórica sobre espaço, território, movimentos socioespaciais e socioterritoriais, em seguida o arcabouço do que vem sendo construído como segundo, terceiro e quarto capítulo, os quais apresentam o debate paradigmático entre o Paradigma da Questão Agrária (PQA) de tendência campesinista e o Paradigma do Capitalismo Agrário (PCA), a trajetória e lutas em curso do MST, bem como sua luta pela Educação do Campo.A metodologia utilizada foi à análise quantitativa e qualitativa da temática discutida, a observação participante e entrevistas com lideranças Sem Terra.