MORFODINÂMICA DE CANAIS NA PLANÍCIE FLUVIAL DOS RIOS TOCANTINS E ITACAIUNAS – MARABÁ, PARÁ SOB
A OTICA SISTÊMICA
Hidrossedimentologia. Vazão. Curva-chave. Batimetria. Inundação.
O objetivo geral da tese é compreender a dinâmica dos fluxos hidrossedimentar e geoecológica
na confluência dos rios Tocantins e Itacaiunas por meio de modelos geomorfológico e
hidrossedimentológico. Diante das diferenças, apuradas nos levantamentos de dados primário e
secundário de medição de descarga líquida e batimetria, realizadas com ADCP (Acoustic
Doppler Corrent Profiler). Apresenta-se os resultados preliminares tendo como base a
caracterização da área de estudo conforme os aspectos geoambientais e classificação climática.
Sobre o levantamento dos dados secundário das estações Marabá e Fazenda Alegria (2008 a
2022), destaca-se que a estação Marabá apresenta a menor descarga média anual de 120,991
km 3 /a e máxima de 665,894 km 3 /a. A descarga sólida mínima de 689,982 t/a e máxima de
4.505,541 t/a. Com média anual de concentração de material em suspensão com mínima de 4,68
mg/l e máxima de 26,41 mg/l. Por sua vez, a estação Fazenda Alegria apresenta médias anuais
de descarga líquida mínima de 5,364 km 3 /a e máxima de 48,093 km 3 /a. Dessa forma, o
comportamento hidráulico entre as estações observa-se as diferenças entre os valores de vazão
em torno de 7.77 % (cheia) com 4.31 % (seca). Sobre a batimetria na foz do Itacaiunas
verificou-se as zonas de maiores profundidades junto a confluência do estuário, enquanto nas
margens e meio do leito apresenta morfologia convexa indicando a existência de avançado de
preenchimento sedimentar. Portanto, a partir desses dados vislumbra-se novos levantamentos e
analises para aprofundar os discursões acerca do barramento hidrossedimentar entre o rio
Tocantins e Itacaiunas.