Poder, controle e educação na Amazônia: Arqueologia da Arquitetura no Educandário Dr. Nogueira de Faria – Ilha de Cotijuba – Belém – Pará
arqueologia da arquitetura, instituições totais, Amazônia
Por mais de 30 anos a ilha de Cotijuba (Belém – PA) abrigou três diferentes instituições (colônia reformatória, educandário e presídio) que tinham como propósito a educação e recuperação do indivíduo para o convívio na sociedade. A arquitetura deste local é grandiosa e chama a atenção sempre que se chega a esta ilha. Esta pesquisa faz um levantamento histórico inicial de qual contextos e motivos este educandário foi criado no início da década de 1930 e o que levou o seu fechamento no final da década de 1970. A partir disso, buscaremos compreender como a arquitetura de toda esta construção foi utilizada como mais uma forma de controle dos internos e, também, entender como o poder se materializou e se perpetuou por anos nesta arquitetura, para isso, utilizamos a arqueologia da arquitetura para atingir nossos objetivos, estudando sua história, conceitos e principalmente as suas metodologias. Assim, é realizada uma descrição de todo o ambiente, desde a quantidade salas, janelas e portas até as suas medidas. E, ainda discutiremos o que é uma instituição total e as suas principais características. Com isso, acreditamos ter dados suficiente para comparar, analisar e então responder a nossa pergunta principal que é: como o poder se materializou na arquitetura do educandário Dr. Nogueira de Faria?