A Floresta Nacional do Carajás, um espaço de reprodução da exploração predatória ou uma nova perspectiva para as comunidades locais, a visão a partir da valoração Ambiental dos Recursos Naturais.
Economia, Meio Ambiente, Floresta, Madeira e Valoração.
Atualmente é grande e diversificado o potencial florestal na região Amazônica, existe um número preponderante de atores locais que necessitam deste potencial florestal para trabalhar e obter seu ganho pessoal, seja para comercialização de produtos florestais, seja caça ou pesca para subsistência, porém concorrem com as empresas que exploram de forma predatória a floresta. Dessa forma, beneficio obtido pelas grandes empresas e o uso dos recursos naturais nos moldes atuais colocam o ator local em uma condição marginal, a grande empresa seleciona apenas as espécies de seu interesse e que vão gerar lucro, enquanto que o ator local que usaria a floresta para uma gama diversificada de atividades. A abordagem de comercialização da madeira por parte das grandes empresas, tem base no excedente do produtor, considerando a curva de Demanda definida por Marshall (1982).No caso dos ativos ambientais que não possuem preços definidos no mercado a abordagem é hicksiana. O objeto de trabalho é a Floresta Nacional de Carajás, seu potencial florestal para fins econômicos. O objetivo da tese é estimar as curvas de oferta e demanda da economia do mercado de madeira a partir do inventário florestal das áreas suprimidas na Floresta Nacional de Carajás, para obter o preço de equilíbrio e calcular o excedente do produtor, construindo a relação de custo/benéfico na comercialização da madeira em tora e obter o excedente do consumidor através do método de valoração ambiental, baseado na Disposição a Pagar através de modelo econométrico, observado o uso da floresta em pé.