Os limites do neoextrativismo mineral à superação econômica do sudeste paraense para além de determinação negativa à reprodução da vida.
neoextrativismo, mineração, exportação, bens primários, acumulação, espoliação, dependência, commodities, comunidades locais.
O estudo é o esforço de investigação no sentido da apreensão das determinações sociais e econômicas das experiências do neoextrativismo mineral, historicamente reconhecido como elemento estrutural na superação do subdesenvolvimento em territórios mineradores, a exemplo de Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás1 , na Amazônia Oriental a partir da especialização na produção e exportação de bens primários, a priori nada favorável à ruptura com a histórica trajetória de dependência econômica. Em sua essência, o estudo é uma proposta comprometida com a investigação e exposição das contradições do neoextrativismo mineral, seja por que impõe limites à superação econômica dos territórios mineradores, ou porque se trata de uma atividade geradora de desastres ambientais para além do desmonte dos modos de existências das comunidades locais, a exemplo dos ribeirinhos, dos quilombolas, dos campesinos e dos povos indígenas.