ENSAIOS SOBRE MACROECONOMIA ECOLÓGICA NO BRASIL.
Mudanças climáticas. Macroeconomia ecológica. Ecossistema. Macroeconomia. Sistema Financeiro Nacional.
A tese encontra-se dividida em três capítulos que tratam sobre a macroeconomia ecológica brasileira sob a perspectiva pós-keynesiana. No capítulo 1 fez-se um resgate histórico, teórico e empírico sobre o surgimento dos campos no exterior: Economia Ecológica, em 1989, e Macroeconomia Ecológica, em 1991. Posteriormente, sua inserção no Brasil, em 1992, recebendo influências iniciais das discussões do cenário internacional. Contudo, no decorrer do tempo o campo começou a abordar assuntos específicos do contexto brasileiro. O ineditismo da contribuição deste capítulo reside na busca em entender como o campo nasceu e se desenvolveu e qual o patamar de discussão atual nesses campos tanto no Brasil quanto no contexto internacional. Como achado mais importante constatou-se a inexistência de estudos que integrem o ecossistema ao sistema financeiro brasileiro, política monetária e fiscal utilizando a abordagem pós-keynesiana. Em resposta a uma das lacunas encontrada no capítulo 1 realizou-se a pesquisa que gerou o capítulo 2 construindo-se o modelo Macroeconomia Ecológica Brasileira 1.0 possibilitando a integração entre ecossistema, macroeconomia e política monetária. A contribuição original reside na abordagem da macroeconomia ecológica sob uma perspectiva pós-keynesiana que identificou os efeitos das emissões de Gases de Efeito Estufa graves tanto no curto quando no longo prazo sobre a economia brasileira. Ao final do estudo verificou-se a necessidade da criação de um conjunto de proposições que fossem além da política monetária verde para que seja possível maior efetividade na mitigação das mudanças climáticas colocando o Banco Central do Brasil como agente catalizador e protagonista nesse processo de transição para uma economia verde. Por fim, no capítulo 3 foram apresentadas a proposições para a adoção das finanças verdes no Brasil preenchendo assim a lacuna encontrada pela pesquisa realizada no capítulo 2. Esta pesquisa é inédita devido ao fato de recomendar 14 propostas para dar início ao processo de esverdeamento do Sistema Financeiro Nacional.