O PROTAGONISMO DA NARRATIVA DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O LUGAR DOS GRUPOS VULNERABILIZADOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DO ESTADO DO PARÁ
crianças. inclusão. interseccionalidade. narrativa. Transtorno do Espectro Autista.
A pesquisa pretende contribuir para a descolonização dos direitos das crianças com Transtorno do Espectro Autista, com o intuito de resistir aos parâmetros legais e sociais que incapacitam estes atores como sujeitos de direitos. Inicialmente, serão analisadas as tentativas de remodelar a autonomia das crianças e a necessária ruptura do poder adultocêntrico. Em seguida, expõe-se a influência dos marcadores de desigualdades e suas intersecções na realidade político-social em que o grupo vulnerabilizado se insere. Por fim, testam-se as hipóteses desenvolvidas nas seções anteriores por meio da coleta e análise de dados sobre o qualitativo de políticas públicas promovidas após a publicação da Política Estadual dos direitos da pessoa com TEA. Para responder ao problema, utiliza-se o método dedutivo, realizando uma pesquisa exploratória e bibliográfica por meio do levantamento sistemático das principais obras e documentos, nacionais e internacionais, que abordam os direitos das crianças e direitos das pessoas com deficiência. Quanto ao tipo de pesquisa, adota-se a pesquisa empírica que, através da realidade regional, investiga o qualitativo de políticas públicas que incentivam a narrativa destes atores como mecanismo de inclusão social.