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Banca de DEFESA: RICHELLY LIMA CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICHELLY LIMA CARDOSO
DATA: 04/12/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Remota via G-suite
TÍTULO:

ESTUDOS COMPUTACIONAIS DE DERIVADOS DO ÁCIDO KÓJICO COMO INIBIDORES DE TIROSINASE


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer, Melanoma, Tirosinase, derivados do Ácido kójico, Modelagem Molecular


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Físico-Química
ESPECIALIDADE: Química Teórica
RESUMO:

O câncer de pele é um problema de saúde pública global que pode ser causado pela excessiva exposição solar que danifica o DNA celular da epiderme, provocando a disfunção da atividade da enzima tirosinase, na qual é responsável pela produção da melanina. O ácido Kójico (AK) é um composto que apresenta favorável resposta biológica contra atividade da enzimática. Por outro lado, esse composto apresenta danos colaterais, mas mudanças em sua estrutura molecular possuem o potencial de contornar esses efeitos e ainda melhorar a eficiência de sua ação inibitória, dando origem a novos compostos. O presente trabalho descreve 14 novos derivados do AK como potenciais inibidores da atividade enzimática da tirosinase, através de técnicas de modelagem molecular. A afinidade conformacional dos 14 derivados, no sítio ativo da enzima, foi avaliada por meio de docagem molecular, no qual os derivados A04, A05, A11, A13, A16, A18 e A20 tiveram interações de hidrogênio com os resíduos Glu195, Asn205, Val217, Met215 e interação hidrofóbica com o resíduo Val218 e Pro219, e os derivados  apresentaram distância favorável para quelar o cobre da enzima tirosinase (distância média = 3,750 Å). Em seguida, esses derivados complexados à enzima, foram simulados por dinâmica molecular (DM) e os cálculos de energia livre foram aplicados com método LIE para avaliar a estabilidade dos complexos. Nas simulações de DM desses 7 novos derivados, apenas três apresentaram propriedades relativamente melhoradas (ligação de hidrogênio, energia livre de ligação e interação com o cobre) frente ao AK, que foram os compostos A11, A18 e A20, apresentando energia livre de ligação -18,07 kcal/mol, -18,13 kcal/mol e -17,65 kcal/mol, respectivamente, o que confirma que a formação do complexo ligante/enzima é mais favorável do que o complexo formado pelo AK, na qual a energia livre foi de -5 kcal/mol. A razão da diferença de energia entre o AK e seus derivados, foi sobretudo por causa do fortalecimento de interações de hidrogênio dos derivados com resíduos GLU191 e GLY212, essas interações não foram identificadas pela docagem, por outro lado, a análise de energia livre de decomposição por resíduo confirmou que a região de maior estabilidade no sistema está em torno dos resíduos Glu191, Asn201, His204 e Val214. Desde modo, esses derivados podem ser promissores como futuros fármacos no combate a atividade da tirosinase


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2278489 - CLAUDIO NAHUM ALVES
Interno - 1682673 - FABIO ALBERTO DE MOLFETTA
Interno - 327408 - LOURIVALDO DA SILVA SANTOS
Externo à Instituição - FABIO JOSE BONFIM CARDOSO
Externo à Instituição - LUIZ GUILHERME MACHADO DE MACEDO
Externo à Instituição - NELSON ALBERTO NASCIMENTO DE ALENCAR
Notícia cadastrada em: 10/12/2020 10:54
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