“SALA DE AULA INVERTIDA - SAI” (FLIPPED CLASSROOM) NO PROCESSO DE APRENDER E ENSINAR SOLUÇÕES QUÍMICAS NO ENSINO MÉDIO EM ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BELÉM – PA.
Ensino Hibrido; Sala de Aula Invertida, ensino-aprendizagem de química; Escola pública.
Resumo
Esta pesquisa tem como foco o Ensino Híbrido – EH (Blended Learning) no modelo da “Sala de Aula Invertida - SAI”(Flipped Classroom), no ensino das Soluções Química para alunos da 2ª série do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Ensino de tempo Integral. O ensino Híbrido quer dizer aula on-line e presencial, ao mesmo tempo, o que requer inserção das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDICs durante o processo de ensino-aprendizagem. A inversão consiste em trocar a ordem do ensino tradicional, aula-conteúdo-escola e atividade em casa, para, aula-conteúdo-on-line e atividade escola. Nessa abordagem o professor usa o tempo de sala de aula para tirar dúvidas, desenvolver projetos, aplicar atividades práticas e lúdicas e por isso mesmo é considerada uma metodologia ativa. O principal objetivo desta pequisa foi compreender as contribuições dessa abordagem para melhorar o aprendizado das soluções químicas pra alunos do ensino médio e de escola pública de Ensino de tempo integral. Além de verificar as possiblidades práticas de implementação, quanto ao uso das TDICs pelos sujeitos da pesquisa, quanto aos recursos materiais dos usuários e da escola, quanto a disposição organizacional da escola pública. É uma pesquisa de abordagem qualitativa exploratória e de campo. Para coleta de dados foram utilizadas as técnicas de observação in loco, questionários, e entrevistas, adicionadas as avaliações de aprendizagem instituídas pela escola, incluindo algumas métricas como o Cloze, a núvem de palavras e mapas mentais. O tratamento e análise dos dados foram por estatística descritivas e análise do conteúdo (ainda em processo). Os resultados ainda estão em processamento, mas os preliminares indicam a boa aceitação pelos sujeitos da pesquisa, principalmente pelos alunos, por envolver as TDICs, com a ressalva da falta da internet em suas casas e na escola, por não ter capacidade para suportar um grande volume de acesso. Os alunos se engajaram mais durante as aulas, melhorando a relação professor- aluno e com os próprios colegas. Em relação ao aprendizado de química, melhoraram o vocabulário científico e atitudes nas aulas práticas.