SERRAGEM DA MADEIRA DE ANDIROBA (Carapa guianensis Aubd.) E VIROLA (Virola surinamensis (Rol.) Warb) COMO BIOSSORVENTE DE ÍONS METÁLICOS.
Serragem de andiroba, Serragem de virola, Biossorventes, Metais tóxicos
Este trabalho apresenta a aplicação das biomassas de serragem de Andiroba (Carapa guianensis Aubd.) e Virola (Virola surinamensis (Rol.) Warb) como biossorventes alternativos na remoção de metais tóxicos em solução aquosa. As amostras foram avaliadas in natura e após modificações químicas, sendo aplicadas com sucesso na remoção de Cu(II), Ni(II), Pb(II) e Zn(II), com destaque para as amostras modificadas apenas com NaOH. Os biossorventes foram caracterizados por Espectroscopia no Infravermelho com transformada de Fourier e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) com Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS). A capacidade de adsorção das biomassas foram investigados utilizando procedimentos de biossorção em batelada, variando parâmetros como tempo, temperatura, pH e concentração inicial dos íons. Foram aplicados três modelos cinéticos aos dados experimentais obtidos, sendo que o modelo de pseudo-segunda ordem apresentou os melhores resultados. O estudo de equilíbrio de adsorção envolveu a aplicação dos modelos lineares das isotermas de Langmuir e Freundlich, sendo que o modelo de Langmuir apresentou os melhores resultados para as amostras in natura e modifcadas com NaOH, já o modelo de Freundlich se adequou melhor a adsorção de Ni e Zn em amostras modificadas com NaOH mais ácido cítrico. A capacidade máxima (qmáx.) de adsorção encontrada para os íons Cu(II), Ni(II), Pb(II) e Zn(II) foram 5,58; 3,36; 6,54 e 2,07 mg g-1, respectivamente.